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A mostrar mensagens de 2018

Quinze

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Já passou algum e tempo e o jogo até foi antes do Natal, mas faltava registar aqui a crónica da décima quinta vitória consecutiva. A tendência continua... A cada jogo que passa, o feito fica mais épico, mas os resultados têm sido cada vez mais apertados. E os sinais de cansaço começam a ser demasiado evidentes. Mas comecemos pelo melhor do jogo: grande ambiente no Dragão! O jogo às 15 horas não trouxe muito mais gente, visto que este FCPorto de Conceição chama sempre muita gente ao estádio. Mas trouxe mais famílias, mais crianças e um ambiente que gostaria de ver repetido tantas vezes quanto possível. E este é um alerta que deixo. Conceição tem vindo a queixar-se da marcação dos jogos e que esta aperta ainda mais o calendário. Por coincidência, o  jogo de Domingo foi o primeiro jogo àquela hora em largos anos anos e foi antes do jogo do Benfica, algo que também não acontecia há largas jornadas. Não vejam aqui uma teoria da conspiração. Simplesmente um dos nossos concorrentes di

Catorze

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A série já vai bem longa e à medida que se vai alongando, vai sendo cada vez mais saborosa e cada vez mais exigente. Passo a explicar. Os jogos têm-se acumulado e apenas num deles, na Turquia, não havia uma obrigação imperativa de ganhar. Já sei que temos de entrar em todos os jogos para ganhar e yada, yada, yada... O que pretendo destacar é uma ideia que já aqui abordei de que esta fantástica série de vitórias não nos trouxe grande folga. A vantagem no Campeonato não é confortável e mantém-se igual há várias jornadas. Na Taça de Portugal temos apanhado equipas de Primeira Liga e na Taça da Liga, o deslize com o Chaves, faz com que o jogo no Jamor seja decisivo. Isto torna difícil de gerir o descanso de alguns jogadores nucleares, que têm jogado sempre, e que já demonstram algum cansaço como Alex Telles, Felipe, Marega e Danilo. Este último, juntamente com Otávio, são já as primeiras preocupações com lesões que aparentam ser resultado de excesso de jogos. Mas a série está viva e há

Treze

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Obrigado ao Prata e ao FCPorto por facilitarem o título da crónica! Esperemos que continue assim tão fácil nos próximos tempos… Fácil é o que não foi o jogo para o nosso clube. O onze apresentado por Sérgio Conceição, tendo por base o último do campeonato, teve uma meia-surpresa: depois da desconsideração da substituição de Oliver ainda na primeira parte, não contava que tornasse a ser opção neste jogo. Ele, que apareceu com outras funções face ao último jogo no Dragão, colocando-se muito mais perto de Danilo e deixando o primeiro apoio aos avançados para Herrera. Corona tornou a ocupar a lateral defensiva proporcionando outro tipo de soluções ofensivas à equipa mas, defensivamente, traz outro tipo de preocupações. Ainda comparando com o último jogo no Dragão, foi Marega que jogou mais descaído para a direita mas fletindo muito para o meio para Corona explorar o flanco. E desta vez até entramos bem na partida, conseguimos muitos cantos, tivemos sempre muito perto da bal

Doze

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E vão doze vitórias seguidas em todas as competições! Esta é já uma das melhores séries da história do clube e pelo meio houve quatro jogos na Champions League! É, de facto, um feito incrível a adicionar à passagem em primeiro lugar, ao recorde de pontos nesta fase da prova e aos recordes individuais de Marega e Casillas. É certo que não nos resta outra alternativa senão a de continuar a série. Isto porque a Champions fica para trás, e passaremos a concentrar as nossas atenções em competições internas, em que não temos  muita folga. No Campeonato temos 3 adversários diretos muito perto, a Taça é uma competição a eliminar e, na Taça da liga, será obrigatório vencer com um resultado robusto, para continuar na prova. Vamos ao jogo. Desde já confesso que apenas vi partes. Este horário é horrível. Vi com mais atenção a primeira parte que, ao que sei, foi a melhor parte do nosso jogo. Isso não diz muito do resto do jogo, visto que o que vi não foi grande coisa. Mas será que tínhamos

Onze

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A série continua! Esse será talvez o facto mais relevante do jogo da passada sexta-feira. Ainda por cima, as características do jogo na Turquia tornam mais provável que a série fique por aqui. Não existe a obrigação de ganhar e Conceição deverá dar minutos a jogadores menos utilizados, minutos que serão preciosos na sua gestão do plantel. Já sei que há aquela malta que fala do dinheiro e os que insistem naquela frase feita que insiste que «em todos os jogos, é para ganhar»! A lógica de Conceição é a médio prazo e ele precisa de um plantel saudável e competitivo para atacar o resto da época.  Isso já se notou na convocatória e eu concordo. A exibição voltou a não ser famosa... Mas voltámos a ter muitas oportunidades para marcar e fomos ligeiramente mais eficazes do que no Bessa. Começámos muito mal! Fez lembrar, um pouco, a entrada em campo com o Schlake04 no Dragão. A diferença é que me parece que o Portimonense tem jogadores mais talentosos na frente e um futebol muito mais at

Karma com H

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Já sabemos que, para o país futebolístico representado nos media, o jogo de hoje vai ser resumido a duas jogadas: a do penálti de Brahimi e a do golo salvador de Hernâni. Os portistas viram mais que isso. Viram, desde logo, um Boavista ao seu nível habitual, em jogos contra o FCPorto. Equipa ultra defensiva, com agressividade para além dos limites, anti-jogo e muito mergulho. Nada que surpreenda. Aliás já devíamos estar habituados, mas dou por mim nestes jogos a ter sensações que é raro ter: Contra estes gajos, havíamos de ganhar depois da hora com um golo com a mão, em fora de jogo, marcado por um jogador que deveria ter sido expulso! Passadas uma horas, mais recomposto do susto e da revolta, tenho de dizer que continuo com a minha argumentação habitual: será que o Boavista tem culpa? Não é bonito jogar assim, mas também não é bonito termos equipas no mesmo campeonato, com tamanha disparidade de recursos técnicos e financeiros. Aceito que cada equipa jogue com as suas limitaçõ

Já está!

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Mais um grande feito para este FCPorto de Sérgio Conceição! Qualificou-se para os oitavos de final da Champions, antes mesmo de entrar em campo para o seu quinto jogo. Mais tarde, confirmou o primeiro lugar no grupo com uma excelente segunda parte. Já sabemos que se vai tentar desvalorizar com a suposta sorte no sorteio mas, nesse ponto, concordo com Conceição. Não é líquido que estes grupos equilibrados sejam mais fáceis. Parece-me que o primeiro lugar do grupo fica menos inacessível. Mas o último também fica. Temos atualmente os nossos 3 adversários separados por 4 pontos, algo que atesta o equilíbrio entre eles. O FCPorto é que acabou por se destacar mais do que antecipado. E se recordarmos os dois primeiros jogos, não era assim tão claro que o FCPorto se iria destacar desta forma. O que aconteceu é que, recentemente, o FCPorto arrancou para 9 vitórias em 9 jogos, disparando em todas as competições. Depois de um arranque inseguro, que aqui apontámos, o FCPorto de hoje em dia tra

Competentes

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Os treinadores têm a mania de usar estes termos que tendem a aproximar mais o futebol de um trabalho normal, mecanizado e ao alcance da maioria, do que de uma arte mais para poucos predestinados. Por esse motivo, eu tendo a não gostar muito destas abordagens à competência e à ética de trabalho. Mas, por vezes, percebe-se e ontem foi um dos casos em que eu tolero este 'chavão' da competência. Tínhamos um adversário difícil, num dos poucos jogos entre equipas da primeira liga. Tínhamos também condições climatéricas e de terreno bastante complicadas. Para ajudar vínhamos de uma indesejada interrupção competitiva depois de termos acumulado várias vitórias. Essa pausa para as seleções fez com que Sérgio Conceição fizesse algumas alterações ao onze habitual, retirando sobretudo os jogadores que foram às seleções. Perante todas estas condicionantes, a equipa respondeu bem. Controlou bem o jogo e ficou a dever a alguma falta de eficácia o facto de não ter goleado e o de não ter res

Grande série!

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Foram 7 jogos e 7 vitórias neste mês que decorreu entre as irritantes pausas para as seleções. Uma série invejável que se seguiu a uma enorme desilusão que foi a exibição na Luz. Mais do que o resultado, essa exibição foi terrível. Mas essa exibição, por assustadora que seja, coincidiu com um resultado que é normal acontecer. Não que seja agradável, mas é bem mais provável perder em casa de um adversário directo do que no Dragão com o Vitória de Guimarães. Importava recuperar esses pontos e o ânimo, tão cedo quanto possível. E foi o que fizemos! Neste período, avançámos na Taça de Portugal, recuperámos o primeiro lugar do grupo na Taça da Liga, consolidámos o primeiro lugar no Grupo da Champions e recuperámos o primeiro lugar na Liga, desta vez isolados. Nada mau! Mas, destes 7 jogos, destaco dois factos fundamentais: a dinâmica de vitórias criada e que Conceição teve a capacidade de encontrar novas soluções para equipa, com Oliver e Corona. Já sei que tenho insistido aqui que

Quase

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Já falta pouco para assegurar um dos principais objetivos da temporada. Nada mau, visto que o fizemos em apenas 4 jogos. Como seria de esperar, com 10 pontos à quarta jornada, estamos numa posição invejável para garantir igualmente o primeiro lugar no grupo, algo que permitiria abordar o sorteio dos oitavos de final com outra ambição. Mas voltando ao terreno da objetividade, ainda falta uma vitória, já no próxima receção ao Shalke04, equipa que nos pareceu acessível na Alemanha, mas que parece ter evoluído bastante desde essa altura. Assim, extraímos muito de positivo do jogo. Os pontos, a posição invejável, os milhões e a vitória! Vamos à parte negativa. O tempo e consequentemente o terreno de jogo, trouxeram um esforço físico bem acima do normal para um jogo de Champions, que já é muito. Se a isto adicionarmos o jogo da Madeira, com viagem e também com intensidade alta, só poderemos ficar um pouco apreensivos para a receção, no Dragão, ao Braga, que tem os mesmos pontos, mas

Correu bem

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Peço desde já desculpas pelo título, que mais parece uma daquelas respostas que se dá quando não se quer elaborar muito. Na verdade, a minha intenção é a oposta. Pretendo elaborar e muito! A questão que se põe é a da oposição entre o que foi e o que poderia ter sido. Constatámos que o Marítimo, e concretamente o seu treinador, inspirou-se nas velhas tácticas do futebol de há 20/30 anos e naquelas interpretações foleiras e à portuguesa do fenómeno táctico italiano dessa altura, o catenaccio. Nesta particular interpretação, enfrentámos 9 jogadores de características defensivas e outros dois perdidos na frente. Linha de cinco defesas  com outra de três médio poderosos à frente, todos com instruções para marcações individuais em todo campo e para bater em tudo que ultrapassasse essas marcações individuais. Sérgio Conceição tem razão ao apontar que é muito vulgar os nossos adversários mudarem muito a sua maneira de jogar nos nossos jogos. E não fala apenas da agressividade. Fala tam

Agora com Maestro

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O jogo com o Feirense, no Dragão, acabou por ser bem exigente. Havia a pressão de aproveitar as escorregadelas dos adversários e a equipa estava inquieta. No seguimento do que havia acontecido no último jogo, foi necessário garantir mais posse, com mais qualidade, porque o adversário se colocou muito bem no terreno, condicionando o nosso jogo. Por outro lado, foi também necessário empenharmos muita combatividade, porque os nossos avançados não estiveram muito inspirados, originando muita incerteza no resutado, muitas segundas bolas, e muitos duelos. Até aqui nada de especial. Foi mais um jogo no Dragão contra uma equipa que se galvanizou por ter conseguido que o tempo fosse passando, sem que o FCPorto se distanciasse muito no marcador.  O que impressiona no jogo de hoje foi o facto de a nossa solução para um jogo de posse com mais qualidade e para que em simultâneo fosse garantida mais e melhor combatividade nos duelos, ter sido a mesma: Oliver Torres. O mesmo jogador que foi o mae

Montanha Russa

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Já tinham saudades de um trocadilho básico no título dos posts? Eu tinha... O conceito é que a exibição teve muitos altos e baixos, oscilando entre satisfação, sustos, ilusões e desilusões. Comecemos por uma ilusão. Eu adorei o onze inicial. Bastaria a colocação de Oliver, mas houve ainda a inclusão de uma dose reforçada de fantasia com Corona. Era expectável que o FCPorto fizesse uma exibição melhor e com muito mais ideias que a anterior no estádio da Luz. Já sei que não era difícil... De facto veio a confirmar-se. Ao contrário do que se disse nos habitualmente fracos comentários da TVI, o efeito de Oliver fez-se notar de imediato e tivemos um FCPorto com mais bola e com muito mais qualidade na posse. Conseguimos também manter a habitual pressão forte sobre a primeira fase de construção do adversário, estratégia assente sobretudo no posicionamento e no trabalho de Herrera. Mas se isso correu bem melhor, não estava à espera de perder segurança defensiva. Nesse campo, Sérgio Con

Jogo vs Espectáculo

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Mal acaba a primeira parte voltei a pensar naquela frase de Sérgio Conceição: «Se querem espectáculo, vão ao Coliseu!». E lembrei-me logo que, passados uns dias, Klopp dizia exatamente o contrário: «I really think the most important thing for football is entertaining the people. We don’t save lives, we don’t create anything, we are not good in surgeries, we are only good in football. If we would not entertain the people, why would we play it then?». E ontem também tivemos um discurso anti-espectáculo de Rui Vitória, que ficou claro após assumir que foi sempre superior ao FCPorto. Algo em que nem ele acredita e algo que Conceição diria se o resultado fosse o inverso, nas mesma circunstâncias. Mas se é deprimente comparar o discurso destes treinadores, imaginem como saímos na comparação do futebol jogado... Por coincidência, ontem também houve um grande jogo em Liverpool e, ao contrário do que aconteceu por cá, não houve golos mas houve futebol. Eu que vi os dois jogos diria que u

Pontos caros

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Não sei se o próximo jogo na Luz vem em boa altura. Este jogo da Champions vai deixar marcas físicas nos jogadores, tal foi a intensidade até ao último minuto do jogo. Normalmente essas marcas têm menos impacto quando temos uma vitória categórica sobre adversários do nosso nível, ou uma vitória por 'meio a zero' contra um dos 'tubarões' europeus. Não foi o caso no jogo de hoje. Foi um jogo muito equilibrado, em que o factor casa apenas se notou na iniciativa de jogo. Tudo o resto foram calafrios nas duas balizas, mais na nossa na primeira parte e mais na deles da segunda. Valeu a excelente exibição dos dois guarda-redes para não termos tido um resultado 4-3 ou 3-4, que seria natural dadas as oportunidades. Foi suada a vitória mas foi mais importante que entusiasmante... O que entusiasma são estes três pontos que nos dão a liderança antes da dupla jornada com a equipa mais fraca do grupo. Importaria saber se os equilíbrio que vimos foi o Galatasaray, que estará c

Melhor

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O resultado final pode não espelhar isso, mas esta exibição já foi melhor que as anteriores. O facto de termos sofrido até perto do final para marcar, também ajuda a que não seja fácil discernir alguma evolução, mas julgo que é claro que evoluímos e isso está espelhado no número de oportunidades de golos que conseguimos. Na última crónica referi que já não pedia uma evolução em relação ao nosso modelo de jogo do ano passado e que já me contentava com a mera réplica do mesmo. Pois parece-me que já tivemos uma boa aproximação aos jogos no Dragão da época passada.  Tivemos uma entrada muito forte, com várias oportunidades de golo logo no início, a que se seguiram muitas mais, com um frequência consistente até ao final da primeira parte. Na segunda parte, houve menos oportunidades, talvez em resultado do crescente nervosismo, absolutamente normal nestas ocasiões. Tudo isto sem sofrer qualquer calafrio defensivo, de que me lembre. As substituições foram suficientemente audazes e ofe

Rendimento constante

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Mas tal não significa que esteja a ser um rendimento bom ou sequer perto disso. Numa visão simplista, podemos dizer que, nesta época, tivemos uma boa reacção na Supertaça e um grande jogo no Dragão contra o Chaves, na primeira jornada. Tudo o resto oscilou entre o apenas razoável e o sofrível. O problema é que continuamos a não ter explicações conclusivas sobre qual o motivo para este rendimento ou a falta dele. Desde logo, o treinador não mudou. O plantel também não sofreu alterações significativas. O calendário nem tem sido muito exigente, ao contrário do que aconteceu na época anterior. Como poderemos explicar que o FCPorto tenha dificuldade em replicar o futebol que apresentou em grande parte da época anterior? Já nem estou a pedir que se evolua para um futebol com menos transpiração e mais cérebro, algo que venho reclamando há muito. Por agora, bastava-me que replicássemos frequentemente o futebol do ano passado, para que estivesse mais descansado... Mas não o temos conseguid

Ponto ou pontinho?

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Voltámos à Champion! Já estava com saudades, até porque a minha última memória do FCPorto na Champions, foi a cantoria em Anfiled quando entoamos a nova música estreada nesse mesmo jogo. Abordando o resultado antes do jogo em si, não posso dizer que foi mau. Confesso que, antes de ver jogar este Schalke04, até aceitaria antecipadamente esse resultado como bom. Mas, depois do que vi ontem, pareceu-me que perdemos ali uma boa oportunidade de entrar no grupo de forma autoritária. Poderíamos e deveríamos ter aproveitado melhor as fragilidades do adversário, quer ao nível emocional quer ao nível táctico, quer ao nível das individualidades. Mas mesmo que eu considere o resultado mau, só o futuro nos dirá o que realmente vale esta equipa alemã. Aguardemos para ver o que vale verdadeiramente este ponto. Mas, se não sabemos o que poderá vir a valer o adversário de ontem no futuro, também podemos fazer a mesma questão para o FCPorto. Parece-nos claro que tem de dar mais do que o que