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A mostrar mensagens de fevereiro, 2014

Tudo na mesma

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Pode parecer má vontade, mas não considero que o problema esteja sequer perto de estar resolvido. A emoção que o jogo transmitiu foi muita e saborosa, mas não permite esquecer que este jogo foi resolvido pura e simplesmente no factor emocional. Por muito saboroso que seja este empate, nesta altura em que a equipa estava 'de rastos', não convém esquecer que conseguimos sofrer 5 golos de uma equipa muito inferior à nossa. A nossa superioridade não pode ficar marcada apenas pelo querer. Temos que ser melhores tecnicamente, fisicamente,  na pressão, no passe, na concretização, na qualidade! Tudo isso nos separa o Eintracht mas não se viu. E mesmo o aspecto emocional, não é propriamente um fenómeno tão elogiável como eu gostaria. Seria bem melhor que, perante os últimos dois jogos, a equipa entrasse no jogo para mandar! Uma reacção com organização e em equipa. O que se viu foi uma desinspiração inicial, uma depressão entre os dois primeiros golos sofridos e finalmente uma reacçã

Werder Bremen 0-5 FC Porto (93-94)...

Quando fomos espetar 5 a casa do campeão alemão...

Esperar até a decisão ser fácil

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Quem costuma parar por aqui sabe que não sou dos que pede a cabeça dos treinadores de ânimo leve. É raro fazê-lo, e normalmente só o  faço no fim das épocas desportivas e com o balanço a suportar a decisão. Não diria que é uma originalidade minha visto que, no FCPorto, isto é regra. Tal não implica que é receita única de sucesso. Eu sei que é difícil perceber ou até admitir que se errou na escolha do treinador. Sobretudo vindo de alguém que pode dar aulas sobre como gerir relações com treinadores e como escolhê-los. Mas parece que estão à espera do momento em que já não têm outra alternativa... Esta relação com Paulo Fonseca vem mostrar um claro defeito nos nossos dirigentes: a demasiada implicação com o treinador escolhido. Eu sei que isto normalmente é uma virtude, mas é muito nocivo quando a escolha do treinador falha. Paulo Fonseca é um óptimo exemplo de como isto pode correr mal. Com a carta branca que lhe demos perderemos provavelmente o campeonato e é bem possível que a pas

FC Porto 8-0 Estoril (83-84)...

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Na recordação da semana é para ver essencialmente golos, jogo que ainda contou com um penalty falhado do Bi-Bota, o qual, mesmo assim fez um hattrick... trata-se do último jogo do campeonato da época 1983/84 que antecede a final da Taça das Taças em Basileia... No Estoril, destaque para o facto do treinador adjunto se chamar Carlos Queiroz e o preparador físico Nelo Vingada... Contava ainda nas suas fileiras (dentro das quatro linhas) com o Engenheiro do Penta, Fernando Santos...

FC Porto 5-0 Estoril (91-92)...

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Notas: - Cueca de Tozé logo no primeiro lance do resumo... e depois um golo de chapéu a fechar as contas... mas um chapéu com muita classe... - O guarda-redes do Estoril (Dú) aparece sempre mal na fotografia... pelo menos nos três primeiros golos fica essa nota... - Ai aquela barriguinha do árbitro... nos dias de hoje já não tinha perfil para a primeira Liga... agora é preciso ter style e colocar gel no cabelo... - Minuto 3:50... imperdível o falhanço do Kostadinov... tantas vezes crucificado o nome de Paulinho César quando surgem lances deste género, mas o búlgaro também teve destas coisas... - O Couto e aquelas piruetas que permitiu a expulsão (mais do que justa, mesmo sem as cambalhotas) do velho conhecido boliviano Erwin Sanchez... - Aquele Dú era mesmo jeitoso... - Baía a desviar com os olhos... 3:36s... - Notas da equipa do Estoril... treinador Fernando Santos, o engenheiro do penta... e jogadores como o referido Sanchez, Hélder ou Mladenov no plantel...

Factor casa

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Alguns julgavam que poderia ser um jogo para levantar a moral da equipa. Isso até me ocorreu, mas bastaram uns minutos de jogo para perceber que isso não ia acontecer. Nada é fácil para este FCPorto. Nem mesmo manter uma vantagem de dois golos perante o seu público, contra uma adversário banal, na segunda competição europeia... O factor casa tornou-se num bom medidor da maturidade das equipas. A capacidade que demonstram de impor o seu jogo e de aproveitar o apoio dos seus adeptos. Esta campanha europeia não tem paralelo na sua vertente de jogos em casa. Arriscámo-nos a sair das duas competições sem uma vitória em casa! E nem sequer defrontámos um único tubarão europeu. O jogo de ontem foi dos que custou. Custa-me perceber que uma equipa tão limitada consiga mandar no jogo durante tanto tempo. Basta uma jogada para a defesa se intranquilizar. O mais difícil estava feito. Dá para explicar a fraca segunda parte que fizemos? O 2-0 não caiu do céu. Houve outras oportunidades. Mas c

FC Porto 2-1 Hamburger SV (89-90)...

O meu primeiro jogo europeu... com apenas 9 anos e às 21h30m de uma quarta-feira... outros tempos... na memória ficou o penalty escandaloso não assinalado já na segunda parte que podia ter dado o acesso à eliminatória seguinte da Taça Uefa... vi o jogo na superior sul, como quase sempre, junto das redes e, parando de vez em quando, para dar uns pontapés numa garrafa de água que andava lá pelo chão como tantos outros putos faziam nessa altura... o lance do penalty é na baliza onde estava, daí a memória visual desse lance e a primeira eliminação injusta europeia que presenciei...     Baía a trabalhar no duro num relvado que mais parecia um peladão...  

Graus de satisfação

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Falta sempre qualquer coisa a este FCPorto. Não quero com isto dizer que estou insatisfeito com a exibição de ontem. Mas também não posso dizer que estou completamente satisfeito. Isto é fácil de explicar. Ontem as condições não eram fáceis. Jogámos num campo num estado horrível, perante um adversário que recentemente roubou pontos a um adversários directo e numa deslocação historicamente complicada. A ajudar, o facto de sabermos que os adversários directos tinham ganho e o 'pequeno' pormenor de, em 2014, não termos apresentado ainda uma exibição de jeito. Temo-nos queixado da falta de vontade de vencer, na falta de soluções na construção de jogo, entre outras maleitas. Ontem o problema até nem foi a produção de jogo ofensivo e a atitude até foi razoável. O problema é que tivemos uma equipa capaz de causar calafrios nas duas áreas. Vá lá que causámos mais na área adversária, mas não convém esquecer aquela distracção numa cobrança de livre que deixou um jogador isolado, aque

Gil Vicente 0-2 FC Porto (90-91)...

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Notas: - Bis de Domingos decidiu... - " ... o antagonista a apresentar dificuldades... " - resumo com comentários muito à frente... - Acho que o comentador é mesmo aquele que estamos a pensar... - Grande lance do Domingos a finalizar que quase dava o hattrick...

Chicote?

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  A cada jogo que vejo dos nossos adversários, fico com a clara sensação de que bastaria apenas um pouco mais de FCPorto para que este ano se saldasse em mais um título de campeão. Será 'clubite'? Estando a equipa em níveis tão medíocres consegue estar a quatro pontos da liderança e, pasmem-se, é o melhor ataque e melhor defesa do campeonato. É coisa que não costumo defender mas, será que a táctica da chicotada funcionaria este ano? A cada jogo que vejo de FCPorto, vasquinhos e papoilas, mais me convenço que sim...

Uma pobre goleada

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Depois do desastre na Madeira, a semana até nem foi má. Confirmou-se a venda de um jogador que há muito queríamos vender e para o qual temos substitutos à altura, renovou Fernando apesar da novela que se relatou à volta dele e tivemos duas vitórias, uma delas numa competição a eliminar e encurtamos distância para um dos clubes que está à nossa frente. Contente? Pensando bem, não! Nem é preciso pensar muito. Basta assistir aos nossos jogos para perceber que é uma questão de tempo até ao próximo desaire. Os adversários que resolveram mudar de canal ou que regressaram a casa fugindo da 'neve de chernobyl' da Luz, puderam sentar-se no sofá e assistir com gosto ao nosso jogo. Porquê? Porque este FCPorto não consegue assustar ninguém! Nem o último classificado da Liga nem o adversário mais cauteloso. Há já poucas palavras para descrever a nossa falta de acção e de velocidade em campo. Resume-se num daqueles 'chavões' do futebol: não jogamos nada! Como estou tão desiludido

FC Porto 2-0 Paços de Ferreira (91-92)...

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Esta foi a primeira vez que o FC Porto defrontou o Paços de Ferreira em casa para a Liga Portuguesa e, talvez, o primeiro encontro de sempre entre estas duas equipas segundo a estatística fiável do http://www.zerozero.pt/ ... Destaque no vídeo para o penalty " sacado " por Folha, a frieza do romeno Timofte nas grandes penalidades, o " enterro " de Jaime Pacheco no segundo golo do FCP, concluído com a classe de Kostadinov ... O vídeo termina com duas perdidas de Domingos ...

Crónica telegráfica

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Não fui ao estádio apesar de ter bilhete e não vi a primeira parte. Ainda assim arrisco um crónica curta com algumas ideias chave: - Estamos com claras e crescentes dificuldades em impor o nosso jogo e até nos jogos em casa já começamos a sofrer para ganhar. Isso ficou claro ontem e com o Marítimo para a Taça da Liga. E isto mesmo com Quaresma e com Carlos Eduardo. Dois jogadores que em fases diferentes vieram trazer um notório 'upgrade' de qualidade individual no nosso jogo. - Reyes tarda em justificar o investimento. Os dois lances de ontem na primeira parte demonstram falta de 'cabedal' e deficiente posicionamento. Não se admite e perante a o investimento feito. A falta de experiência não justifica tudo. - Herrera disfarça a falta de 'escola' com aquelas arrancadas impressionantes. Mas não chega, pelo menos para já. - Se queremos tirar o maior rendimento de Josué tem de ser a 10. - Ghilas marcou e esperemos que isso o motivo para que tenha um ma

Crónica recalcada

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Por motivos de aperto na agenda, não me foi possível fazer uma crónica num o prazo aceitável e com um conteúdo rico, de acordo com o que habituámos os visitantes da nossa 'tasquinha cibernética'. Como tal, isto vai ser 'curto e grosso'. O que vimos na Madeira foi uma cópia do que aconteceu em Coimbra e na Luz. Perdemos perante um adversário que apenas demonstrou ser melhor que nós no empenho e na garra que empregou no jogo. Aqui o 'só' não é de desvalorizar. É logouma das características mínimas que eu exijo a uma equipa do FCPorto. Aceito (a muito custo) derrotas, se notar que a equipa fez tudo que estava ao seu alcance em termos de motivação para o jogo e entrega. Nessas circuntâncias até perdoo algumas deficiências técnicas ou de concentração. Por exemplo, o penalti de Danilo seria aceitável como um percalço decisivo se a equipa demonstrasse fibra, vontade de vencer desde o primeiro minuto. Assim, foi apenas uma nabice no meio de uma equipa sem estof

FC Porto 3-1 Estoril (94-95)...

Levar amarelos para "limpar" na Taça... A gravata de Carlos Manuel... Os golos só surgiram na segunda parte...