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A mostrar mensagens de maio, 2014

Sete pecados capitais do FCPorto 2013/2014 – O defeso

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Tal como referi no último artigo, a certa altura criou-se uma corrente que dizia que o problema era de jogadores. Faltavam jogadores que dessem à equipa a possibilidade de transformar um sistema medíocre num sistema eficaz. Paulo Fonseca estava seguríssimo e faltava uma opção desequilibradora nas alas, faltava um verdadeiro 10 que fizesse o que Lucho ‘alegadamente’ não fazia e faltava um patrão para a defesa que acumulava erros. Tal implicava obviamente a manutenção dos jogadores nucleares da equipa. O objetivo era salvar a época com o título nacional que estava ao alcance e teria de ser feito um esforço extra para tal. Logo à partida, de acordo com a estratégia descrita por Angelino Ferreira de crescente redução de gastos e de evolução sustentada da redução da dívida e dos gastos que dela resultam, tornava-se difícil imaginar uma contratação cara e sonante. Se era para recusar todas as propostas por Jackson, Mangala e Fernando…  Por um lado, não se vendeu ninguém, ten

III Encontro da Bluegosfera...

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Dia 7 de Junho no Auditório da Biblioteca Municipal de Espinho, mais uma vez, "Blueggers" de todo o mundo reúnem-se para falar do Futebol Clube do Porto, de Portismo, dos Problemas do Passado e Desafios do Futuro! Faz-te ouvir no III Encontro da Bluegosfera ! Fica atento a todas as novidades a ser lançadas durante os próximos dias. #ENCONTROSDABLUEGOSFERA endereço electrónico oficial: encontro.bluegosfera@gmail.com página oficial no facebook: https://www.facebook.com/Bluegosfera página oficial no youtube: https://www.youtube.com/user/Bluegosfera

Sete pecados capitais do FCPorto 2013/2014 – A pressão

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Não quis abordar grandes questões técnicas e tácticas no post relativo à escolha de Paulo Fonseca. Nesse contexto queria dar alguma ênfase no risco da escolha e não uma avaliação ao trabalho que fez. No entanto, houve um grande retrocesso na nossa forma de jogar que considero inexplicável e que se verificou ao nível da pressão que aplicámos aos nossos adversários na conquista da bola. Fala-se muito em jogar à FCPorto. Os adversários até vêm com os exemplos que lhes convém como o Bruno Alves, o Paulinho, etc., querendo sobrepôr a violência à agressividade positiva. Eu confesso que começo a tremer quando percebo que o FCPorto não pressiona convenientemente o adversário. Quando não tenta forçar o erro do adversário de uma forma consistente. É logo um sinal de alguma sobranceria, que não me agrada. É tão mais cómodo correr com a bola do que sem ela… É óbvio que temos melhor equipa do que a maior parte dos adversários que defrontamos, mas temos que o provar constantemente. Quando n

Coerência

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Abdoulaye joga na imprensa como joga em campo.

Sete pecados capitais do FCPorto 2013/2014 – O modelo

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Segundo capítulo da saga, segundo pecado capital identificado. Na minha opinião o modelo desportivo tem de ser ajustado. De uma forma simplista, o esquema é desenhado em três pilares fundamentais: scouting poderoso e aposta na relação com empresários com poder em mercados específicos; valorização dos ativos adquiridos pela sua inclusão numa equipa com rotinas de vitória, com títulos e com exposição na montra europeia; e obtenção de mais valias na venda dos jogadores para Ligas mais poderosas. Não está em causa a totalidade do modelo. A crise não fez abrandar as propostas faraónicas por jogadores e não será um ano sem títulos que afastará os compradores. O problema está no scouting e nas contratações. Mercados anteriormente acessíveis como o brasileiro e argentino, apresentam agora condições económicas que tornam qualquer talento precoce identificado num negócio demasiado oneroso. E não só! A confusão instalada nas propriedades dos passes torna absolutamente impossível o noss

Sete pecados capitais do FCPorto 2013/2014 – O piloto automático

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Começo hoje uma serie de sete artigos com aqueles que, na minha pouco humilde opinião e com os dados que tenho, considero terem sido os grandes erros que levaram à nossa má época. Má, catastrófica, o que lhe queiram chamar. São sete por causa das referências históricas, religiosas e sobretudo numa referência ao fantástico filme de David Fincher. Poderiam ser cinco resumidos ou trinta, detalhados ponto por ponto. Passo a listar os pecados: 1) o piloto automático; 2) o modelo; 3) a pressão; 4) o defeso; 5) ‘Luchúria’; 6) o interino; 7) o processo. Vamos ao primeiro: o piloto automático. À medida que os títulos se acumulam vamos acrescentando ao endeusamento e ao culto de personalidade do Presidente Pinto da Costa. Merecido! É sempre fácil, perante a dúvida sobre as suas decisões, fazermos um exercício de reconhecimento do acumular de méritos passados. Exemplo: isto parece arriscado mas ele costuma ter o 'toque de midas'... Isso torna-nos acríticos e, para cab