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A mostrar mensagens de janeiro, 2019

Molha

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Nesta época estamos com azar com o clima. Já é, pelo menos, a quarta vez que jogámos no Dragão debaixo de um dilúvio. Não seria um problema muito grande há uns anos, mas o relvado já começa a dar sinais de que precisa de uma intervenção ou substituição. Apesar disso, hoje foi-se aguentando. Por outro lado, tivemos menos gente no Dragão. A hora do jogo não era ideal para quem vem de fora do Porto e o temporal era forte. Mas tenho de registar algo a que temos estado atentos nos últimos tempos. O FCPorto registou pouco menos de meia casa, com cerca de 22 mil adeptos declarados. Quem estava no estádio era capaz de fazer esta estimativa, mas em casa também deveria ser fácil arriscar um número desta monta. A questão é que ontem, na Luz, verificaram-se condições semelhantes, com horário inconveniente e com um forte temporal. Naturalmente, quem tiver visto o jogo na televisão reconhecia facilmente que a assistência nunca iria além da metade da lotação. Tenho até relatos de quem foi ao está

Siga!

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Não vale a pena perder muito tempo a pensar nesta Taça da Liga. Quem nos segue por aqui sabe o que eu acho sobre esta competição e qual a estratégia que apresentaria. Por mim, jogava-se com segundas linhas durante toda a primeira fase da competição. E aqui estou a incluir jogadores da equipa B, sobretudo jovens portugueses das nossas escolas. Mais tarde, na fase final, logo se vê. Por exemplo, desta vez calhou-nos Benfica e Sporting e isso exige um onze mais próximo do melhor, mas sempre com a preocupação de poupar jogadores para as competições mais importantes.  A única excepção a esta regra surgiria se estivéssemos a fazer uma época terrível e se estivéssemos arredados da luta pelo título nacional. Inicialmente era esta a estratégia do FCPorto e só mudou muito recentemente. Primeiro por causa de uma seca de títulos e mais recentemente porque Conceição é demasiado competitivo. Já sei que essa é talvez a característica que mais apreciamos nele. O que digo é que, dadas as circunstân

Saboroso

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É tudo do que podemos dizer... Não ganhamos nada de especial e também não estamos mais perto dos nossos objetivos principais para a época. Apenas ganhámos o acesso a mais uma final da Taça da Liga. Este título é apenas o quarto no ranking das nossas prioridades. Acresce que de pouco servirá esta vitória, se não conseguirmos ganhar no sábado. Mas sabe sempre bem ganhar ao Benfica. E esta vitória torna-se especialmente relevante porque interrompe o ímpeto que trouxe este novo treinador. Já sabemos que as exibições deles não vinham sendo convincentes, mas é bom que se interrompa já a série, visto que é um adversário que tem um plantel com muitas soluções de qualidade e, por esse motivo, o nosso adversário mais perigoso. Vamos ao jogo. Pelo segundo ano consecutivo, não vi os primeiros 10 minutos de jogo. A hora do jogo, as péssimas acessibilidades e a recorrente má organização da Liga, têm de merecer reflexão. Do que vi na primeira parte, pareceu-me ver um FCPorto com mais iniciat

Tranquilo

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Após o último jogo que tivemos no Dragão enaltecemos aqui o facto de ter sido um jogo tranquilo, algo raro nos últimos tempos. Depois de mais dois jogos pródigos em calafrios, na sexta-feira voltámos a ter um jogo descansado, longe do Dragão. Nada daqueles resultados curtos em que temos de aguentar o chuveirinho e as faltas à volta da área nos minutos finais, como nas Aves e nos Açores. Nada daqueles thrillers em que o golo tarda em chegar, como no Bessa, agora no Leixões ou até em Alvalade. Controlámos o jogo cedo e até marcar. Depois do golo, continuamos no comando das operações até ao final. Houve ali um golo sofrido num lance muito rigoroso e num movimento algo parvo do Pepe, mas foi mesmo muito tranquilo. Passemos então aos motivos para esta tranquilidade. Eu tendo a achar que foi o onze. Este pode mesmo ser o melhor onze possível do FCPorto, com este plantel. Pode ser, mas não tenho a certeza. Este onze garante, desde logo, uma segurança defensiva invulgar no nosso campe

Mais minutos

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Era tudo o que precisávamos... Mais minutos para alguns dos nossos jogadores nucleares... Ainda por cima, num relvado complicado e que tinha pouca relva... O objetivo, não cumprido, seria o de rodar a equipa e ainda assim conseguir um jogo tranquilo. Ora, tranquilidade e segurança de resultado são coisas que este FCPorto de Conceição pouco conhece. Pior só se tivéssemos sido eliminados, seja após 90 minutos ou após 120, mais penáltis... Mas passámos e é o que interessa! Sérgio Conceição arriscou um pouco e, na minha opinião, fez muito bem. O sorteio facilitou a tarefa ao dar-nos uma equipa de segunda liga, no meio deste calendário apertado. Sérgio aproveitou e jogou com menos sete titulares. Já sei que duas das poupanças foram forçadas, visto que Maxi e Danilo estão e estarão lesionados. Só tenho pena que, entre os poucos titulares que jogaram, estivessem Herrera, Alex Telles e Felipe que são, de longe, os jogadores mais utilizados do plantel. Se no caso de Herrera, o excesso d

Catorze

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Não estão enganados! Nós não regredimos no tempo e na série vitoriosa... Essa série terminou ontem com o empate em Alvalade. Mas há outra série, bem embaraçosa, que continua bem viva. A nossa série de jogos sem ganhar em Alvalade já vai em ridículos catorze jogos. Digo ridículos porque coincidem com uma das mais longas fases sem títulos do Sporting e não ganhámos há mais de 10 anos. Uma fase em que raramente o Sporting apresentou equipas superiores à nossa e basta dizer que, nesses 10 anos, apenas ficaram à nossa frente no campeonato duas vezes. Sérgio Conceição, que tem vindo a dizimar recorde atrás de recorde, não conseguiu acabar com este... Ontem tivemos mais um jogo em que ficou claro que o Sporting é inferior. Comecemos pelo plantel. Há quem diga que nos falta um goleador como Dost. Muito nos queixamos que por vezes falta qualidade técnica na nossa frente de ataque e alguma classe na finalização. Pois ontem tivemos uma amostra de um Bas Dost a jogar longe da área e é ten

Dezoito

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Quando comecei esta série de títulos de posts baseada na outra série, a de vitórias, não me passava pela cabeça o quão repetitivo isto se iria tornar. Aguentem lá mais um pouco... Isto é chato mas é por uma boa causa... Está então igualado o recorde de vitórias consecutivas em Portugal. Mais uma marca de Conceição!  A décima oitava vitória foi um pouco diferente das anteriores. Vinha-me queixando que os jogos tinham sempre traços comuns: exibições bipolares, calafrios, desperdício e resultados curtos. Hoje foi um pouco diferente. Desde logo o jogo foi mais tranquilo. Mas não prometia ser. Isto porque, ao contrário do que aconteceu nos jogos anteriores, nunca chegámos a ter um domínio avassalador, nem chegámos a perder o controlo do jogo. Fomos menos vezes à baliza contrária e fomos mais eficazes. Por outro lado, não sobremos grandes calafrios e o golo que sofremos é uma 'chouriçada' que pode acontecer a qualquer defesa, apesar de o Alex estar a dormir. Algo que não mudo

Dezassete

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Vamos continuar com esta sequência de títulos de post enquanto esta fantástica série continuar. É mais que justo! Provavelmente a história lembrar-se-á apenas deste recorde do FCPorto de Sérgio Conceição e toda esta tremideira a que temos assistido nos últimos jogos ficará no esquecimento. Mas eu aqui não consigo deixar de destacar as duas coisas. A série é óptima, mas as últimas exibições estão muito longe de o ser. Eu diria até que esta série de resultados já deveria ter tido um impacto maior na confiança e no fulgor físico da equipa e só não o tem porque a equipa tarda em ter uma exibição condicente com a posição que ocupa na tabela. E as crónicas tornam-se incrivelmente repetitivas... Em relação aos últimos jogos, hoje apenas se alterou o facto de não termos sofrido golo primeiro, nem depois. Desta vez não sofremos. É bom mas não apaga o resto. O traço comum deste FCPorto é que há longas partes do jogo em que controlamos por completo e nessa altura falhamos demasiados golos

Dezasseis

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Já passaram uns dias e já mudámos de ano, mas faltava registar aqui a décima sexta vitória consecutiva. Não é costume fazer crónica de jogos da Taça da Liga e não vou fugir à tradição. Mas é um feito assinalável e a série continua viva, quando partimos para mais uma série interminável de jogos num só mês. É uma questão de tempo mas isso não preocupa muito. O que preocupa é que tivemos mais um jogo em que não foi possível descansar nenhum daqueles que parecem mais cansados. Preocupa também esta tamanha ineficácia que quase nos atirou para fora da prova, mesmo contra uma equipa que não apresentava o seu melhor onze. Não fosse essa ineficácia também não seria muito preocupante o facto que entrarmos sempre a perder nos jogos. Mas o que interessam essas preocupações se continuamos a ganhar? Com Conceição é até partir! Bom 2019!