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A mostrar mensagens de março, 2017

Tudo na mesma

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Há quem diga que, se tivéssemos jogado antes do Benfica, tínhamos ganho com facilidade. Não é fácil de suportar esta opinião, sobretudo para quem não é astrólogo, mas parece-me uma crítica forte ao nível de maturidade da equipa. Não me parece que tenha tido a ver com maturidade. Foi um jogo que se complicou, num timing complicado e que pôs a equipa sob uma pressão que fez com que a própria equipa complicasse o que na primeira parte parecia simples. Mas não convem que se tente complicar ainda mais, vendo nisto o fim da nossa tendência de crescimento, ou o principio do fim da nossa reacção. Seguimos confiantes! Foi um jogo atípico que acontece a qualquer equipa. Um jogo em que a bola não quer entrar e em que o adversário faz um golo na única oportunidade que cria, com uma infelicidade de Felipe à mistura. É motivo para dramas? Não! Há que valorizar que a tendência para criar muito futebol ofensivo e oportunidades, esteve lá. Apesar de termos tido menos oportunidades na segunda p

11 contra 11...

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Normalmente a imagem da crónica é para o MVP da partida. Como tal, não será de estranhar que se atribua o MVP aos nossos adeptos que estiveram no estádio em Turim. Foi incrível! Estamos com a equipa e a equipa está connosco! Quanto ao jogo, começo por pegar naquela dúvida de Nuno. Se estivéssemos sempre com onze... Eu aceito que se tenha esta argumentação porque nunca saberemos e porque convem que as tropas não desanimem. E assim não temos de admitir a 100% a óbvia superioridade da Juventus e a justiça nos dois resultados que decidiram esta eliminatória. Não gosto tanto que se use o argumento de que não sofremos golos onze contra onze. É um bocado paradoxal. Se Maxi não desse mão tínhamos sofrido um golo, onze contra onze... E não convem esquecer que esse lance surge na sequência de três bolas paradas ganhas pela Juventus na nossa área, e que o sucesso nos duelos nas bolas paradas é um dos nossos melhores atributos como equipa. Importa portanto admitir que temos uma equipa do F

Passeio

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Pode parecer desrespeitoso para o adversário, mas deixem-nos saborear esta recente fartura nos números apresentados pela equipa. Depois das goleadas no Dragão voltaram as goleadas nos jogos fora de casa. O jogo foi bastante descansado, sem grande necessidade de 'carregar no acelerador'. Quem diria depois da dificuldade que tivemos em marcar golos nos jogos em Novembro, mas também em Dezembro e no início de Janeiro. Pelo meio tivemos duas excepções nos jogos com Leicester e Feirense, mas nos restantes jogos andamos sempre 'em esforço' e muitas vezes a sofrer para segurar os resultados. A dinâmica recente é curiosa. Começou por vitórias muito sofridas como as caseiras contra Rio Ave, Sporting e fora com o Estoril, com um futebol muito pouco elaborado e essencialmente eficaz. A determinada altura, o futebol começou a melhorar e os resultados passaram a ser mais folgados. A única excepção foi o Bessa, mas fizemos por merecer melhor sorte.  O que aconteceu? A teoria

Barrigada

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Continuamos neste jogo de pôr pressão semanal no nosso adversário. Nada melhor do que uma vitória categórica, em casa. Foi mesmo a maior goleada de sempre no Dragão. Neste momento temos o melhor ataque, a melhor defesa e falta apenas o primeiro lugar que, à falta de melhor oportunidade, poderá e deverá ser alcançado na visita à Luz. No final do jogo, Nuno foi cauteloso 'QB'. Diga-se o que se disser de Nuno e do seu discurso, quase sempre, propositadamente vazio de conteúdo, há ali uma estratégia de comunicação de passar o mínimo de fraquezas para fora. Quando empatamos veêm-se coisas boas e quando goleamos também se veêm coisas que ainda temos de melhorar. Sempre 'by the book' e 'com pouco sal'. Mas sinda cada vez menos vontade de criticar porque, até agora, consigo ver resultados em termos de união, de empenho e de espírito de equipa. A equipa já está a um bom nível em termos de confiança e podemos notar que o desaire na Champions não teve qualquer efei