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A mostrar mensagens de outubro, 2018

Agora com Maestro

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O jogo com o Feirense, no Dragão, acabou por ser bem exigente. Havia a pressão de aproveitar as escorregadelas dos adversários e a equipa estava inquieta. No seguimento do que havia acontecido no último jogo, foi necessário garantir mais posse, com mais qualidade, porque o adversário se colocou muito bem no terreno, condicionando o nosso jogo. Por outro lado, foi também necessário empenharmos muita combatividade, porque os nossos avançados não estiveram muito inspirados, originando muita incerteza no resutado, muitas segundas bolas, e muitos duelos. Até aqui nada de especial. Foi mais um jogo no Dragão contra uma equipa que se galvanizou por ter conseguido que o tempo fosse passando, sem que o FCPorto se distanciasse muito no marcador.  O que impressiona no jogo de hoje foi o facto de a nossa solução para um jogo de posse com mais qualidade e para que em simultâneo fosse garantida mais e melhor combatividade nos duelos, ter sido a mesma: Oliver Torres. O mesmo jogador que foi o mae

Montanha Russa

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Já tinham saudades de um trocadilho básico no título dos posts? Eu tinha... O conceito é que a exibição teve muitos altos e baixos, oscilando entre satisfação, sustos, ilusões e desilusões. Comecemos por uma ilusão. Eu adorei o onze inicial. Bastaria a colocação de Oliver, mas houve ainda a inclusão de uma dose reforçada de fantasia com Corona. Era expectável que o FCPorto fizesse uma exibição melhor e com muito mais ideias que a anterior no estádio da Luz. Já sei que não era difícil... De facto veio a confirmar-se. Ao contrário do que se disse nos habitualmente fracos comentários da TVI, o efeito de Oliver fez-se notar de imediato e tivemos um FCPorto com mais bola e com muito mais qualidade na posse. Conseguimos também manter a habitual pressão forte sobre a primeira fase de construção do adversário, estratégia assente sobretudo no posicionamento e no trabalho de Herrera. Mas se isso correu bem melhor, não estava à espera de perder segurança defensiva. Nesse campo, Sérgio Con

Jogo vs Espectáculo

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Mal acaba a primeira parte voltei a pensar naquela frase de Sérgio Conceição: «Se querem espectáculo, vão ao Coliseu!». E lembrei-me logo que, passados uns dias, Klopp dizia exatamente o contrário: «I really think the most important thing for football is entertaining the people. We don’t save lives, we don’t create anything, we are not good in surgeries, we are only good in football. If we would not entertain the people, why would we play it then?». E ontem também tivemos um discurso anti-espectáculo de Rui Vitória, que ficou claro após assumir que foi sempre superior ao FCPorto. Algo em que nem ele acredita e algo que Conceição diria se o resultado fosse o inverso, nas mesma circunstâncias. Mas se é deprimente comparar o discurso destes treinadores, imaginem como saímos na comparação do futebol jogado... Por coincidência, ontem também houve um grande jogo em Liverpool e, ao contrário do que aconteceu por cá, não houve golos mas houve futebol. Eu que vi os dois jogos diria que u

Pontos caros

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Não sei se o próximo jogo na Luz vem em boa altura. Este jogo da Champions vai deixar marcas físicas nos jogadores, tal foi a intensidade até ao último minuto do jogo. Normalmente essas marcas têm menos impacto quando temos uma vitória categórica sobre adversários do nosso nível, ou uma vitória por 'meio a zero' contra um dos 'tubarões' europeus. Não foi o caso no jogo de hoje. Foi um jogo muito equilibrado, em que o factor casa apenas se notou na iniciativa de jogo. Tudo o resto foram calafrios nas duas balizas, mais na nossa na primeira parte e mais na deles da segunda. Valeu a excelente exibição dos dois guarda-redes para não termos tido um resultado 4-3 ou 3-4, que seria natural dadas as oportunidades. Foi suada a vitória mas foi mais importante que entusiasmante... O que entusiasma são estes três pontos que nos dão a liderança antes da dupla jornada com a equipa mais fraca do grupo. Importaria saber se os equilíbrio que vimos foi o Galatasaray, que estará c

Melhor

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O resultado final pode não espelhar isso, mas esta exibição já foi melhor que as anteriores. O facto de termos sofrido até perto do final para marcar, também ajuda a que não seja fácil discernir alguma evolução, mas julgo que é claro que evoluímos e isso está espelhado no número de oportunidades de golos que conseguimos. Na última crónica referi que já não pedia uma evolução em relação ao nosso modelo de jogo do ano passado e que já me contentava com a mera réplica do mesmo. Pois parece-me que já tivemos uma boa aproximação aos jogos no Dragão da época passada.  Tivemos uma entrada muito forte, com várias oportunidades de golo logo no início, a que se seguiram muitas mais, com um frequência consistente até ao final da primeira parte. Na segunda parte, houve menos oportunidades, talvez em resultado do crescente nervosismo, absolutamente normal nestas ocasiões. Tudo isto sem sofrer qualquer calafrio defensivo, de que me lembre. As substituições foram suficientemente audazes e ofe