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A mostrar mensagens de setembro, 2017

FCPorto Europeu

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Tínhamos terminado a anterior crónica com uma referência à última versão da desconfiança da 'imprensa'/comentadores cartilheiros. Na primeira versão, a pré-temporada só foi boa porque não enfrentámos equipas fortes. Depois, começou o campeonato e a série de vitórias começou a ser desvalorizada porque ainda não tinha chegado o primeiro teste difícil. Passámos em Braga e o problema passou a ser que o FCPorto era uma equipa talhada para as competições internas. E agora? O que nos falta? Ainda não jogámos com um grande? Já sei! É a profundidade do plantel: «O FCPorto está muito forte, mas se não tiver lesões ou castigos...» Ouvi isto ontem, logo num dia em que Sérgio inventou mais um jogador que pode passar a ser chamado ao onze. Já perceberam que as dúvidas não vão desaparecer porque são alimentadas pela 'clubite'. O que temos de fazer é seguir de teste em teste, indiferentes a todo cenário que nos rodeia. Perdoem-me o 'lugar comum': Vamos jogo a jogo! O r

Aqueles 6 minutos

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O jogo valeu pelo seu todo e não apenas por uma parte de 6 minutos. Mas aquele período foi especialmente importante. A equipa já vinha acumulando várias oportunidades de golo nos primeiros 20 minutos, mas seguiu-se um período em que os jogadores do FCPorto desencadearam uma série de ataques, com tamanha intensidade, que só poderia ter resultado em KO. Por muito que a posse de bola seja importante, esta é a melhor forma de controlar estes jogos. Aproveitar o momento em que o adversário está em baixo, para conseguir um resultado confortável, o mais rapidamente possível. «E o Herrera?» - pergunta a turba de defensores que nos invadiu na semana passada, em fúria. Bem, quanto a Herrera, lembro-me de uma grande jogada. Quando se viu envolvido numa grande combinação entre Aboubakar e Brahimi, Herrera tomou a melhor opção e optou por não intervir na jogada. Assim, nada saiu estragado. Se ele tiver mesmo que jogar, é este o Herrera que eu aprecio... Mais a sério, neste jogo não se notou

Mesmo com Herrera...

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Vou ter de rever aquela primeira parte com o Besiktas. Tenho de perceber o que é que aconteceu para que se prescinda de Oliver nestes cerca de 135 minutos tão importantes para a equipa. Para mim, tem sido um dos melhores jogadores da equipa e dos que melhor se adaptou a este esquema de Sérgio Conceição. É o único jogador que consegue colar as duas partes da equipa evitando, na medida do possível, um jogo demasiado partido. Além de que é, para mim, impensável prescindir dos melhores, quer na Champions, quer numa das deslocações mais difíceis do ano na Liga portuguesa. Muito contente com o resultado, mas muito assustado com as opções iniciais de Sérgio Conceição.  Quando um Grande enfrenta uma equipa que tenta jogar, o plano terá de ser o de evitar que eles joguem da forma a que estão habituados. Para nós isso devia ser simples: evitar que eles tenham bola. E aqui entra o meu choque com a ausência de Oliver das opções iniciais. E o susto começou com o anúncio do onze mas ainda nã

Ilusão, depressão

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Há várias lições a aprender depois do jogo de hoje. Mas o mais importante é não embarcar em ondas, sejam de depressão, depois de resultados adversos, sejam de euforia quando corre bem. Vamos à primeira lição. Já aqui tínhamos avisado que a defesa estava ainda longe do nível do ano passado, apesar do enganador registo até hoje. Compreendemos que o desígnio é outro e que se aceita sacrificar alguma segurança defensiva para conseguir ter mais talento na frente e mais homens nas zonas de finalização. Sendo assim, temos de saber reagir aos golos sofridos com uma intensificação da pressão. Foi possível reagir bem ao primeiro golo, mas deu-me a ideia que o segundo golo nos 'matou'. A partir daí a equipa jogou sempre em esforço e de uma forma demasiado descontrolada para uma Champions. É certo que isso nos valeu algumas oportunidades no início da segunda parte, mas também fez com que a equipa caísse muito no final do jogo. Esta quebra física também é algo muito importante p

Cuidado com as entradas!

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Não! Não estou a falar dos 'sarrafeiros' que têm escapado ao 'rigor' do VAR. Nem tão pouco me refiro ao facto de, mais uma vez, perante a selvajaria do adversário, voltámos a ser nós a ver o primeiro amarelo. Estou-me a referir à nossa entrada em jogo. Sérgio Conceição habituou-nos na pré-época e nas primeiras quatro jornadas, a um FCPorto que entra com autoridade nos jogos e que tentar resolver os jogos cedo. Não foi o que vimos no Sábado, algo que se torna estranho, visto que jogámos depois dos nossos adversários directos e dado que há um jogo de Champions na quarta-feira. Ou seja, não faltavam razões para resolver a questão, o mais cedo possível. É certo que entrámos muito melhor na segunda parte e que, nessa altura, marcámos cedo. Mas a equipa não estava tão bem como nos últimos jogos e bastou uma exibição menos conseguida de alguns jogadores para que tivéssemos alguma 'tremideira'. O 'soar do alarme' veio com as duas oportunidades do Chaves

Capa frugal

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Não têm faltado elogios a Sérgio Conceição e aos seus primeiros meses de trabalho no FCPorto. Nós aqui, não temos fugido à regra. Mas... Escusam de me 'dar baile'! Esta capa do jornal O Jogo incomodou-me bastante. Já sabemos que é uma notícia encomendada. É assim a imprensa desportiva e já estamos habituados. O problema é que se tenta 'cavalgar' nesta onda de unanimismo em torno do treinador para nos passar ideias erradas e para esconder um defeso que foi muito complicado. Ainda por cima usa termos como 'Frugal' o que, na capa de um desportivo, é para rir...  Para não me alongar em críticas ao processo de construção do plantel, porque estou a gostar da equipa e porque, para já, quero apenas desfrutar, vou propor apenas uma capa alternativa, frase a frase:  Título - Conceição está a fazer uma casa bem jeitosa, dada a pouca mobília que lhe dão; Subtítulo - Balanço de um Verão num T1 em Armação de Pêra, para quem está habituado a cruzeiros em velei