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A mostrar mensagens de setembro, 2015

Dragão dá força

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Poucos terão sido os que não terão soltado um fo$%#§-se quando olharam para o onze inicial. Eu soltei vários no meio do trânsito... Mas deu em vitória. Como tal, o asno transforma-se num génio!  Mas não entrarei em grandes euforias. É certo que, depois do campeão alemão na época passada, foi a vez do campeão inglês sofrer no Dragão. Mas este jogo está bem longe dessa exibição de luxo da época passada. Também não podia ser com uma equipa tão renovada. Não gostei das opções iniciais mas gostei muito da exibição. Gostei da garra, gostei do ritmo da segunda parte e gostei de sentir que o estádio estava a ajudar a equipa a superar-se. Isto apesar de reconhecer que tivemos ontem a 'pontinha' de sorte que nos faltou na passada sexta-feira. Vamos à táctica inicial. Pareceu-me limitada por ser demasiado conservadora. Limitada no apoio dos laterais que ocorreria apenas pela direita. Limitada por ter três médios de características defensivas. Limitada por esconder um médio na

Longe do Dragão

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Começam a incomodar estas perdas de pontos fora do Dragão. São já quatro pontos perdidos para o campeonato e dois na Champions. Mas julgo que este jogo teve pouco a ver com os jogos da Madeira e de Kiev. Comparando com o do Marítimo jogámos muito mais. Lopetegui arriscou tudo, tendo terminado com três defesas e cinco avançados. E por aí acabou por ser um bocado estranho. Ao contrário do que aconteceu na Madeira, tivemos reacção ao golo sofrido, em campo e no banco, e acabámos por obter o mesmo resultado... No mínimo, irritante! Além disso, tivemos as lesões. Primeiro o nosso jogador mais desequilibrante e depois Maicon numa altura em que ele era o único central em campo.  Neste jogo mostrámos uma boa capacidade para criar oportunidades de golo. Foram muitas e tornam o resultado algo injusto. Por outro lado,  a nossa defesa pareceu manteiga nos dois golos sofridos. Um posicionamento defensivo ridículo, tanto no primeiro como no segundo golo. Tudo isto resulta em 'mixed feeli

André André André André André André André André André André

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Apenas repeti o nome do portista 5 vezes e deu para encher a linha. Se continua assim, já estou imaginar aquele cântico alternado entre a bancada Sul e a Norte só que em vez de «Puuuuorto!», teremos «Andréééé´!». É difícil de imaginar a adrenalina que um portista, como o André terá, a marcar um golo tão decisivo, naquele estádio, perante aquele adversário! Como diria o Bibota, terá sido orgásmico! Comecemos pela primeira parte. Já dá a sensação que não existiu. Foi engolida pelo impacto do resultado. Mas existiu! E foi confrangedora! Como é meu hábito, desloquei-me ao interior do estádio para ver o resumo da primeira parte e, pelas duas jogadas que a Sportv mostrou, nota-se que precisaram de ter imaginação para considerar que aquilo foi sequer perigoso... Um remate em 45 minutos é pobre demais! Ainda por cima, com o adversário a ter as três primeiras oportunidades do jogo pondo o nosso guarda-redes como o nosso melhor elemento até então. Futebol nervoso, desgarrado e desinspira

Dupla de trincos

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Começo com uma citação de um ilustre treinador de bancada: «Isto apesar do retrocesso táctico que o 'medroso' Lopetegui resolveu ensaiar. Espero que não esteja a ensaiar para Kiev...» Bruxo! Já no ano passado tivemos de levar com a experiência do duplo 6 com Casemiro e Ruben Neves. Na altura as exibições foram as que se seria de esperar: seguras e sem rasgo. Ontem tivemos mais do mesmo. Não permitimos grandes oportunidades ao adversário e também não as tivemos. Nas excepções, golo sofrido e golo marcado. No golo sofrido destaco a quantidade invulgar de 'cuecas' sofridas. No golo marcado destaco o aproveitamento com qualidade do único estilo de jogada possível de praticar com aquele meio-campo desnorteado: bola sobrevoa os médios e o o ala e ponta de lança resolvem. Dirão que o início da segunda parte foi melhor. Também me pareceu. Mas apenas houve mais controlo do jogo e da posse de bola. Não passamos a produzir muito mais. No final, Lopetegui resolve arriscar mais

O factor Ruben

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Depois de duas exibições cinzentas, veio uma exibição segura perante uma equipa complicada. Como houve várias alterações ao onze, podemos especular sobre a que teve maior impacto. Em eficácia é fácil de atribuir mérito a Corona. Poucos terão sido os reforços a marcar dois golos na primeira aparição (puxando pela memória, lembro-me de Jardel que nem foi titular nesse seu primeiro jogo). Poderíamos também falar da titularidade de André André. De facto é cansativo perceber os Kms que percorre este jogador e a intensidade que emprega em todos os lances. Até faz esquecer algumas lacunas ao nível de definição dos lances. Confesso que estou um bocado cético quanto à valia deste jogador mas, com jogos destes, terei de meter a 'viola no saco', com todo o gosto! Por último, poderíamos falar de nova exibição exuberante de Aboubakar que, para mim, foi o MVP do jogo. De todos os problemas que o defeso trouxe a Lopetegui, nunca pensei que o que estivesse mais próximo da resolução fosse