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A mostrar mensagens de abril, 2018

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Está quase! Falta apenas um ponto para o título mas faltam 6 pontos para que este FCPorto de Sérgio Conceição se destaque mais dos adversários e obtenha uma pontuação final e um score de golos marcados bastante acima das médias nos Campeões dos últimos 30 anos. Será apenas um pormenor mas este FCPorto merece ficar na história do Clube por todos os motivos e mais algum que se arranje. Mas sobre as razões e todos os méritos, teremos tempo para discutir por aqui, provavelmente a partir da próxima semana. Depois do que aconteceu ontem na Luz, esperava-se uma entrada avassaladora. E até parecia que a íamos ter, visto que tivemos uma oportunidade de golo logo aos 2 minutos. Mas já todos notámos que a equipa está no limite. Tem-no demonstrado sobretudo nos jogos fora de casa em que, desde Paços de Ferreira , tem tido consecutivamente muitas dificuldades em marcar e não tem tido grandes exibições. A excepção terá sido a segunda parte na Luz em que jogámos muito bem e fizemos por merece

Goleada das antigas

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Esta é uma expressão muito utilizada no comentário e nas crónicas desportivas. Até sábado a expressão referia-se àquele tempo em que estes resultados avolumados eram a regra. Graças a Rui Vitória o sentido mudou um pouco e dá um novo significado ao nosso título de post. Se é possível haver goleadas por 2-1... E isto só porque a equipa grande criou muito mais oportunidades que o adversário que luta para não descer. Se assim é, pena que não tenhamos conseguido trazer pontos das goleadas morais que tivemos nas Aves, em Moreira de Cónegos, em Paços de Ferreira e até em Belém. Já estava resolvido... Ridículo! O jogo foi tudo o que poderíamos ansiar. Resolvemos cedo, descansámos as bancadas e pudemos usufruir do jogo por forma a preparar o próximo jogo na Madeira que será fundamental, até porque é o próximo. Mais uma vez, notou-se que a equipa se sente muito confortável a jogar com os ataques de Marega à profundidade. Até já tenho aqui referido várias vezes que me preocupa que não s

Controlar até cair

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Se estão à espera que este seja um post de crítica a Sérgio Conceição e à equipa que ainda há três dias ganhou estoicamente na Luz, posso já adiantar que... sim! Também é. Sacrilégio? Talvez... Começo com uma adivinha: «Esteve perfeito na agressividade, na entrega e muito inteligente na forma com controlou os ímpetos de um adversário que que tinha de fazer tudo para ganhar e que se viu completamente manietado.» Trata-se de uma descrição da exibição do FCPorto ou da do Otávio? Ambas as respostas estão correctas. De facto Otávio personifica o que foi o FCPorto hoje: perfeito a controlar, péssimo a atacar. Não me lembro de um jogo desta época em que o FCPorto tenha produzido tão pouco futebol ofensivo. Mas também não me lembro de um jogo desta época em que o FCPorto se tenha sentido tão confortável a controlar o jogo com bola como na primeira parte de hoje. Em que ficámos? Estivemos bem ou mal? Temos a resposta no resultado...  É até irónico que isto aconteça na mesma semana

Salão de festas

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Se andaram a tremer nos jogos anteriores para tornar mais épico este golo do Herrera, diria que talvez tenha sido mais saboroso, mas que não repitam a brincadeira! Voltámos a brilhar no nosso salão de festas emprestado e com o golo de um jogador que bem merecia. Por todas as razões. Por ser o tal 'patinho feio', pelo lance desastroso do ano passado no Dragão, mas sobretudo pelo golo que lhe roubaram na primeira volta, numa das decisões arbitrais mais vergonhosas dos últimos tempos, que até têm sido pródigos em decisões 'controversas'. O FCPorto não entrou mal no jogo, mas também não entrou a mandar, tal como seria desejável e tal como tem sido habitual em clássicos, este ano. Tal resultou num primeira parte equilibrada e até com algumas oportunidades para o adversário sendo que, em termos de oportunidades claras, houve uma para cada lado. Deu-me a ideia que a equipa acusou alguma pressão e cometeu alguns erros, nomeadamente alguns cantos desnecessários, algumas

Respeitinho

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A vitória de hoje foi a única notícia boa numa semana que foi deprimente para os portistas. Na segunda-feira confirmaram-se os indícios de que a equipa, finalmente e talvez na pior altura, juntou a quebra anímica à natural quebra física que já vinha acusando. Dois dias depois, veio a notícia de que Danilo, um dos melhores jogadores da equipa, não joga mais este ano, não vai ao Mundial e dificilmente poderá ser vendido. Não que eu quisesse que o fosse mas, na situação em que estamos, era um encaixe importante num dos ativos mais valiosos do plantel. Ontem, no Bonfim, deprimimos um pouco mais ao perceber que nada mudou em relação aos últimos anos. A nossa quebra recente coincide com uma serie de colinho que ontem teve mais um episódio. Isto não escandaliza, por ser habitual, mas deprime-me porque o futebol é um desporto entusiasmante pela imprevisibilidade, pelos resultados que passam de 3-0 a 3-4 em 20 minutos e pelos heróis improváveis, como o Kelvin. Em jogos como o de ontem temos

Tremideira

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E em três jogos, todo o entusiasmo se transformou em profunda preocupação. Será que vamos ver repetida a história do ano passado? Será que este FCPorto de Sérgio Conceição finalmente sucumbiu perante limitações do plantel e perante o acumular de jogos? Logo agora que a intensidade de jogos diminuiu? A vantagem é que teremos de esperar pouco tempo até ter resposta, visto que o jogo da Luz é já daqui aproximadamente 15 dias e o de Alvalade vem logo a seguir. Se houver um guião para jogos em que uma equipa grande perde um jogo apenas por intranquilidade, eu diria que o seguimos à risca. Muitas oportunidades desperdiçadas de um lado e enorme eficácia do outro. Capacidade de complicar o que parece fácil de um lado e um cínico sentido prático no outro. Já vimos este jogo vezes sem conta, nos últimos anos de FCPorto. Simplesmente não estávamos habituados a vê-lo este ano. E se em Paços de Ferreira as condições do relvado e da meteorologia em geral condicionaram em muito a nossa exibiç