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A mostrar mensagens de novembro, 2015

Alarmante

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Na passada terça-feira fiquei desanimado. Jogo horrível, maus desempenhos individuais e más opções tácticas e técnicas. Mas, por muito que viéssemos avisando que notávamos sintomas preocupantes, foi apenas um jogo. Um jogo com consequências terríveis e com sintomas preocupantes, mas apenas um jogo. Ingenuamente ou não, considerava que havia sempre a possibilidade de se desencadear uma reacção ou até a possibilidade de se tratar de um ponto de viragem. Como tal, não esperava ver os mesmos sintomas agravados no jogo seguinte, perante uma adversário muito inferior. Era uma situação perfeita para uma retoma: adversário muito limitado num estádio maioritariamente preenchido com adeptos portistas. E isso notou-se a seguir à substituição de Brahimi e sobretudo a partir do penalti de Maicon... Mas já lá vamos. Vamos ao que se viu. Vimos um jogo em que FCPorto ganha merecidamente, mas com uma exibição paupérrima. Daqueles jogos que acontecem todos os anos e que nós rotulamos como jogos

Frente fria

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Não foi só a frente, foi o meio, foi a defesa, foi  o guarda-redes, foi o banco. Água gelada na cabeça de todos. Depois de uma vitória sobre o tubarão do grupo, de cumprirmos em todos os outros jogos, não se esperava este descalabro que ainda por cima devido a toda a conjugação de resultados no grupo leva-nos de apenas precisarmos de 1 ponto nas duas últimas jornadas para necessitarmos de 3 na última. Primeiro ponto: tentar perceber a tática de Lopetegui. Custou arranjar uma justificação mas cá vai: no meu entender, Lopetegui acreditou que o adversário viria jogar ao ataque, melhor, deliberadamente ao ataque e que teríamos a ganhar jogando em transições ofensivas rápidas. Só assim se justifica Tello e Brahimi nas alas e Imbula como médio mais ofensivo a procurar os desequilíbrios nos ucranianos que supostamente teriam muitas mais peças na zona avançada do terreno. Teoria demasiado rebuscada? Talvez. Mas o que custa mais, a ser verdade esta teoria, é alterarmos a nossa conce

Sem surpresa mas Bueno na mesma...

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Num sábado recheado de muita expetativa em muitos estádios, convinha resolver cedo na ilha para continuarmos atentos ao massacre que se assistia em Madrid e até em Manchester enquanto aguardávamos por outro massacre em Lisboa... Pena não ter acontecido... Para o FCP foi importante cumprir com serviços mínimos enquanto nos preparamos para mais uma série de jogos consecutivos até ao Natal. Qualificação garantida, Bueno a mostrar que pode ser alternativa (já tinha entrado bem contra o Braga) e José Angel a afirmar-se como a alternativa mais credível a Layún, claramente à frente de Cissokho, o que só mostra que Rafa necessita urgentemente de ser chamado à equipa principal. Tal como André Silva quando Dani Osvaldo regressar a Buenos Aires já em Janeiro. Os dois jogadores da formação mostraram na manhã seguinte, em Liverpool, que podem rapidamente seguir os passos de Rúben Neves. Quanto ao jogo dos Açores, não há muito mais a dizer. Curiosidade em Victor Garcia e Lichnovsky m

Agradável

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Apenas isso. Não foi um portento, não foi demasiado emotiva nem arrebatadora. Foi uma exibição capaz de nos dar a sensação de que o golo iria aparecer a qualquer momento. Dava a sensação e não a certeza, porque ainda nos lembrávamos do jogo com o Braga. Mas engane-se quem pensa que a única coisa que mudou entre os dois jogos foi a felicidade de obter um golo. Acho que mudámos muito. Em primeiro lugar aquela irritante mania de 'desligar' logo a seguir à obtenção de uma oportunidade de golo. Ontem houve períodos em que a equipa investiu consecutivamente sobre a área do adversário nomeadamente no período final da primeira parte e no início da segunda até ao golo. As bancadas foram acompanhando com apreensão e alguns (poucos) protestos. Mas julgo que o que se pedia era maior objectividade. Dá a ideia que se tem de dar sempre mais um 'toquezinho' antes de rematar. E isso irrita, obviamente, mas não significa que a equipa esteja a jogar mal. No final, tudo se resolveu.

10 costumam chegar...

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... mas, desta vez, não chegam! As contas mudaram um pouco desde que o Platini resolveu pagar os favores na Europa de Leste, incluindo na fase de grupos estes clubes mais 'exóticos' como o Macabi, o Astana, o BATE, etc.. A partir desse ponto passaram a haver crónicos candidatos a fazerem zero pontos, ficando os pontos distribuídos por apenas três equipas. Teoricamente pode acontecer a hipótese de doze pontos não serem suficientes... Vendo pelo lado positivo, a Liga Europa, como objectivo mínimo, torna-se muito fácil de atingir. A não ser que o treinador seja o Jorge Jesus... Ou que seja outro e que o Jorge Jesus lhe diga o que sabe... Há quinze dias disse aqui que o nível da exibição teria de aumentar muito para que fosse possível alcançar os três pontos em Israel. Enganei-me.  Não foi preciso aumentar muito o nível. Bastou aumentar um 'pouquinho'... Deu para mostrar bons pormenores, boas jogadas e boas exibições individuais. Só não foi mais tranquilo porque, a