Antigos Embates com a Equipa Flaviense...

Em semana de final da Taça, recordamos hoje, com a ajuda novamente do user do youtube LUSITANIA TV, dois jogos disputados pelos azuis e brancos com o Grupo Desportivo de Chaves na época 1991/92... a equipa flaviense esteve durante muitos anos a disputar a primeira divisão do campeonato nacional, sendo as deslocações a terras transmontanas normalmente complicadas... neste jogo foi um golo de Rui Filipe, de cabeça, que sentenciou a partida...



Na mesma época, recordamos, ainda, uma vitória caseira por quatro bolas a uma... com destaque neste resumo para a lesão sofrida por Jaime Magalhães que chegou a ficar inconsciente e donde resultou um traumatismo craniano para o jogador portista... destaque ainda para os golos de belo efeito de Paulo Pereira e Rui Filipe...

Comentários

Lamas disse…
Magrinho que estava o Octávio (primeiro vídeo)... :)
Anónimo disse…
"O Cavalo de Troia" no Reflexão Portista está digno de leitura.
Anónimo disse…
Que mil Bragas floresçam

O modelo centralizador, depurado durante o regime autoritário, trazia consigo uma lógica de pensamento único que ia da política a vários outros domínios. A democracia trouxe pluralidade de opiniões políticas e liberdade para as expressar, mas pouco alterou tudo o resto. O resultado é um país politicamente plural, profundamente desigual em termos socioeconómicos e muito homogéneo em quase todas as outras dimensões. Frustrada com essa não evolução, a Esquerda radical cai, recorrentemente, na armadilha autoritária, tentando impor administrativamente o que de outro modo não ocorreria. Mesmo com essas tentativas, há um enorme denominador comum na nossa maneira de ser e pensar, o que tem sido amplamente explorado pelos anti-regionalistas. Pensamos igual, logo somos iguais, logo podemos ser regidos por um centro único. Na verdade, Portugal é um verdadeiro deserto, com um ou outro oásis, apenas tolerados até ao ponto em que ainda possam ser controlados centralmente. E assim vamos penando.

A fé clubista é um domínio em que aquela homogeneidade de pensamento, típica de um país centralista, tem uma expressão marcante. Em nenhum país da Europa há um clube que congregue uma adesão tão grande como acontece com o Benfica em Portugal. Admitir-se-ia que, com a hegemonia que o Porto tem demonstrado nos últimos 30 anos, a vontade de estar com os vencedores tivesse alterado essa adesão. Tendo, inicialmente, baseado a sua afirmação na construção de um poder alternativo a Lisboa, os dirigentes portistas não terão sabido evoluir para uma lógica mais autónoma e menos defensiva.

No fundo, esta dicotomia acabou por servir, perfeitamente, aos centralistas que tiveram de se concentrar apenas no desacreditar de um adversário. A inércia de um povo habituado a viver das glórias do passado fez o resto: nada apaga a fé benfiquista. Que se mantém como norma. Só isso justifica que canais abertos e por cabo transmitam, todos, a festa benfiquista. É suposto todos sermos benfiquistas. Quem não é, não é bom chefe de família.

O aparecimento de outsiders nesse duelo Porto-Lisboa assume, por isso, particular importância. Foi assim, há muitos anos, com o Vitória de Setúbal e tem sido, de uma forma mais consistente, com o Guimarães que, desse modo, sedimentou o sentido de identidade numa massa associativa dedicada e fiel. Tem sido assim, desde a chegada de António Salvador à presidência, com o Braga, culminando na extraordinária campanha que este ano quase o levava ao título. Uma cidade tradicionalmente benfiquista despontou para uma outra forma de estar e sentir.

Com uma situação económica que nos faz recuar ao passado, quase apetece dizer que é adequado o Benfica ser campeão. O emergir de um novo pólo em Braga é um sinal importante. Se a coisa não vai lá pela via política, talvez o futebol possa dar uma ajuda na construção da consciência da necessidade de rompermos com o centralismo e o pensamento único. Que mil Bragas floresçam por esse país fora!
Alberto Castro no JN
Pispis disse…
O jogo em Chaves mostra a única coisa q Kiki fez de jeito no Porto!!! Uma assistência primorosa para Kostadinov :-)
Pedro disse…
No 1º video, que GRAAAANDE resumo. Nunca mais acabavam os lances. Hoje em dia vêem-se meia dúzia de remates e está feito o resumo.

No 2º video´, é de rir o grafismo da folha quadriculada. E a musiquinha. velhos tempos! :) kikis, vlk, andrés..

Abç
Pedro Simões