A rampa
Risco é o tónico das últimas escolhas para treinador do FCPorto. E por ser arriscado o resultado pode ser diverso. Com Villas Boas maravilhosamente, com Vitor Pereira correu bem e com Paulo Fonseca foi um desastre. Veremos Lopetegui. O FCPorto transformou-se numa rampa de lançamento de treinadores!
Sabemos que não tem grande experiência no treino em alta competição em clubes. É diferente. O FCPorto é dos que jogam três vezes por semana durante 8-9 meses por ano. O trabalho de selecções é mais pausado e, convenhamos, mais fácil. Basta ter-se matéria prima e ele teve.
Querem vender-nos uma aproximação a uma aposta na formação e a um futebol de posse muito característico dos últimos anos de selecções espanholas. Por um lado, agrada-me a aproximação à formação, por muito que me pareça uma opção mais pela popularidade junto dos adeptos do que por convicção. Quanto ao futebol de posse e de controlo permanente do jogo, também gosto, mas não posso deixar de constatar que os finalistas da Champions deste ano, são clubes espanhóis que jogam de maneira muito diferente. Será o fim da era Guardiola? Veremos.
Comentários
Dois comentários, a aproximação à formação não será certamente, e aqui julgo que estarei quase 100% certo, devido à pressão dos adeptos mas sim devido a questões relacionadas com o fair-play financeiro, por isso a formação terá de ser bem gerida.
Em relação ao modelo de jogo, é notório que o FC Porto tem vindo a perder a orientação em relação ao estilo de jogo implementado, tomando o caso do Barcelona aquela forma de jogar vem desde muito cedo nas camadas jovens e assim quando chegam à 1ª equipa metade do trabalho está feito.
Quanto ao resto é esperar e ver.