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A mostrar mensagens de julho, 2017

Primeiras impressões

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Após quatro jogos televisionados e um jogo ao vivo, já podemos dizer que temos uma ideia do que mudou neste FCPorto de Sérgio Conceição.  Começando pelo mais óbvio, mudaram apenas dois titulares. Mas se a troca de Maxi por Ricardo parece uma mera e natural sucessão, a entrada de Aboubakar no onze é uma representação perfeita da ruptura com o passado recente, que Sérgio Conceição está a implementar. Todos recordarão a dificuldade que NES teve em conciliar a utilização de dois pontas-de-lança, com o seu estilo de jogo mais conservador. Ao contrário do seu antecessor, Sérgio percebeu que já tinha uma linha defensiva com qualidade suficiente para implementar um sistema mais ousado e que garanta mais gente na área e mais poder de fogo. Nuno também a tinha e até foi ele que a desenvolveu na temporada passada. O problema é que não conseguiu transformar a solidez defensiva, numa base de sustentação para uma equipa cada vez mais atacante. Aqui esteve um dos maiores erros de Nuno. Temos

O Apito morreu!

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Já sei que o FCPorto jogou e até acabei agora mesmo de ver o jogo em diferido. Tinha decidido que iria fazer uma crónica conjunta dos 3 primeiros jogos de preparação televisionados, para dar mais alguma consistência às opiniões e às primeiras impressões sobre o futebol deste FCPorto de Sérgio Conceição. Esta estratégia também me iria dar umas mini-férias das crónicas aqui no blog, mas tive de interromper. Já devem ser poucos os que nos seguem desde essa altura, mas o blog foi criado em 2006 e, logo nos seus primeiros anos, fomos confrontados com o maior ataque alguma vez feito ao clube. E fomos comentando à medida que os ataques se iam sucedendo. Nessa altura o FCPorto de Jesualdo Ferreira era avassalador por cá, e o adversário decidiu que «teria de fazer as coisas por outro lado». Tem aspas porque é uma citação de uma das escutas do processo. Apenas uma das tais que foram ignoradas. Ora o «por outro lado» teve muito mais vertentes do que o que seria de esperar. Tivemos o la

Ruben Neves

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Quando há negócios como este do Ruben Neves sobressaem logo duas correntes antagónicas entre os adeptos, ambas irritantes. A primeira são os puristas: «O FCPorto tem de ser feito de portistas», «isto é um escândalo», «ninguém se demite na SAD», «o presidente já não está bom da cabeça e os abutres tomaram conta do clube», «o Jorge Mendes está-nos a dar cabo do clube». etc. Depois temos os pragmatistas: «o FCPorto sempre foi um clube vendedor», «a situação financeira do clube exigia vendas até 30 de Junho», «o Ruben nem sequer era titular e o importante é manter o Danilo», «que interessa ser o Wolverhampton, se o jogador foi, é porque quis ir», etc.. Eu, que normalmente estou mais próximo dos pragmatistas, desta vez estou mais próximo do lado oposto. Esta não é uma venda normal. Quando o FCPorto aposta num jogador como ativo para fazer render, a venda tem sempre duas características: valores avultados e o momento da venda é definido por nós. Mesmo quando não há tubarões disponívei