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A mostrar mensagens de abril, 2009

Tão Jovem e já Campeão Nacional...

As palavras são de Vítor Baía e na primeira pessoa quando alcançou pela primeira vez o título de campeão nacional , feito muitas mais vezes repetidos ou não fosse o jogador com mais títulos do MUNDO... O vídeo da semana apoiou-se no jogo do fim de semana contra o Vitória de Setúbal e recuou à época de 1989/90 , onde o FCP se sagrou campeão nacional precisamente num jogo em casa contra os sadinos... Jogo em que o FCP ganhou por uma bola a zero e que seria um bom teste para os futuros fiscais de baliza... Depois do jogo, a reportagem com o rescaldo do mesmo... momentos deliciosos, desde o nosso capitão João Pinto , passando pelo miúdo Vítor Baía , a classe de Artur Jorge e terminando, imaginem só, no primeiro-ministro de Portugal (actual Presidente da República) Cavaco Silva que se deslocou às Antas para assistir à festa do título portista...

Que estranho Luís Octávio

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Luís Octávio Costa, anteriormente desconhecido jornalista desportivo do jornal Público (terá sido até agora ofuscado por Bruno Prata), atingiu a sua merecida ribalta com uma crónica do jogo desta semana no Dragão intitulada «O estranho caso do minuto 58». O homem é citado por todos porque se lembrou de uma brilhante associação de ideias: logo que os dois jogadores emprestados pelo FCPorto foram substituídos, o Setúbal sofreu o primeiro golo após uma resistência de 62 minutos. Ora tendo apenas estes dados até parece que estamos perante uma brilhante constatação. E são esses os dados que quem não viu o jogo tem. Daí será até legítimo partir para outras conclusões: será que Carlos Cardoso fez aquilo para beneficiar o FCPorto? «Céus!» -gritará o Luís Octávio em pânico- «Apenas disse que era estranho...» Pois foi. Pois também aqui vou fazer um raciocínio do género do do Luís Octávio. Vou chamar-lhe: «O estranho artigo do Luís Octávio». O Luís fez uma crónica em omitiu factos relevantes com

Alguém tinha de assumir

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Dada a razia que sofremos no nosso ataque, era fundamental que alguém pegasse no jogo da equipa e que se assumisse como referência. E Lisandro lá estava para assumir. É de facto um jogador de personalidade muito forte e com um coração enorme, e é importante que mantenha este bom nível para que possa empolgar a equipa para estes quatro assaltos finais. É que por muito que outros jogadores tenham mantido um nível muito bom ao longo da época como Meireles, Fernando e Bruno Alves, teria de partir lá da frente o ‘click’. Basta ver o que aconteceu ontem. Meireles e Fernando estavam a jogar bem. Ainda assim, tivemos zero oportunidades de golo na primeira parte. O facto de o Setúbal jogar de uma forma quase escandalosa para o pontinho, com quatro defesas e três trincos sendo que dois deles normalmente jogam a centrais, também não ajudou. Ainda assim parecia que se estava a notar a falta de Lucho e Hulk. Pura ilusão. Tivemos uma entrada fortíssima na segunda parte e a equipa, impulsionada por

Sesta da Taça

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Veio-me este trocadilho fraquinho à cabeça e não resisti... Seria de esperar um certo relaxamento da equipa neste jogo. Ainda assim, não seria espectável uma derrota. Mas este tipo de coisas acontece a quem dorme na parada e se a equipa já teria uma certa inclinação para abordar este jogo com uma intensidade menor, o facto de termos marcado cedo e, com isso, obrigado o adversário a marcar 4 golos também ajudou... A verdade é que mesmo a nanar, ganhámos um lugar na final de Oeiras com alguma facilidade, a que não foi alheio o recurso a Fernando como estabilizador do jogo da equipa na segunda parte. Mas foi logo a seguir ao primeiro golo que se deu o facto do jogo. Mais uma vez e num lance semelhante ao que nos tirou Anderson, uma entrada a varrer tirou-nos Hulk, segundo Jesualdo, para o resto da temporada. Lógico que não foi um lance para amarelo Sr. Xistra... Não deixa de ser mais uma contrariedade monstra para os 5 jogos que faltam jogar, mais a final da Taça de Portugal. Mas não pude

Outros Tempos... o Mesmo Fado...

Os vídeos made in basculação recuam à época de 1986/87 para recordar outro encontro contra a Briosa no mesmo palco, mas ainda sem o Dolce Vita colado a ele... O resultado também foi chapa 3 , mas com um golo de resposta da Académica ... e que golo... Pedro Xavier , o irmão do Carlos que se notabilizou na equipa dos lagartos... O jogo teve um pouco de tudo... casa cheia (aqueles domingos à tarde), emoção, golos e penalties... muitos, mas só aquele que não era é que foi assinalado... Gomes bisou, com golos à ponta de lança, e André marcou o terceiro, de penalty... pelo resumo, André era na altura muito mais que um trinco... aparecia em todo lado, muito mais um box-to-box... nos resumos desta época ele está sempre em grande... um dos meus primos chama-se, precisamente, André, o que não é alheio ao facto de ele ter nascido em 1985 e o pai (meu tio) ser um homem de convicções fortes azuis e brancas... Agora basta clicar para recordar... apenas 2 minutos e 26 segundos...

Que curioso... também já tiveram desgostos!

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Com uma semana onde os motivos de destaque são apenas os salários em atraso das equipas que vamos defrontar esta semana, decidimos virar agulhas para outras curiosidades e fazer uma viagem no tempo para descobrir (novas) velhas histórias. A primeira ainda tem a ver com Old Trafford, só porque lá jogamos há pouco tempo e foi lá que a nossa Selecção venceu a Hungria em 66. Também lá venceu a Bulgária mas isso agora não é para aqui chamado. A segunda, e a que dá nome ao título da crónica, é dedicada a todos aqueles que na passada quarta-feira vestiram a camisola vermelha e celebraram o desgosto portista. Esta história irá lembrá-los que também já tiveram desgostos, e não, não vou falar do Olympiakos, Galatasaray ou Metalist, vou recordar uma ocasião em que também eles conseguiram um resultado prometedor na 1ª mão e depois... bem, já lá chegamos. Old Trafford, 13 de Julho de 1966, Portugal defronta a Hungria. No aquecimento das equipas, as pessoas sobressaltam-se quando se apercebem que o

A vida para além de Lucho

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Mais uma vez, e percebendo a importância vital deste jogo, fui apoiar a equipa a Coimbra e trouxe os três pontos. Não foi fácil mas acabamos por vencer, o que fez com que nos soubesse bem melhor o leitãozinho que deglutimos no regresso. Tivemos revolução táctica a 6 jornadas do final. Sem Lucho passámos do 4-3-3 com um Rodriguez a oscilar entre o meio campo e o ataque para um 4-4-2 clássico e à inglesa muito apoiado nos flanqueadores. Faltará saber se temos jogadores para jogar assim. Põem-se dois tipos de problemas. Terá Fernando capacidade para ajudar Meireles na organização do jogo ofensivo? Teremos avançados com características para este tipo de modelo? Quanto à primeira questão, pelo menos no jogo de ontem não me parece que vá haver qualquer problema. Fernando foi para mim o melhor do FCPorto e surpreendeu-me bastante pela forma como rápidamente adaptou o seu jogo às nececidades da equipa percorrendo terrenos mais avançados e participando na construcção e mesmo no último passe com

A intenção estava lá...

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... só falhamos na concretização! P.S. O olhar de Anderson está fantástico...

… Mas não convencidos!

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Lá está a velha expressão: Vencidos mas… De facto, não deu para perceber grande diferença entre o crónico campeão nacional e o campeão da Europa e do Mundo. Pelo menos a única diferença aparente foi um lampejo de génio do melhor jogador do mundo (uns acharão que é o Messi e terão as suas razões). De resto tudo foi semelhante. Ambas as equipas provaram jogar sem complexos em qualquer campo, ambas as equipas demonstraram um poder ofensivo tal, que nunca as defesas tiveram um momento de descanso nesta eliminatória e ambas provaram ter futebol para estar nas meias finais da Champions. Não era possível. Mas seguindo este raciocínio, não podemos deixar de questionar se deveria ter sido assim tão equilibrado dadas as conhecidas e brutais discrepâncias entre orçamentos, valor do plantel e nível competitivo da Liga doméstica (basta ver que este ano na Champions ninguém conseguiu eliminar um clube inglês a não ser o Chelsea…). A verdade é que o resultado foi o que vimos e de pouco nos

Que hoje o fim seja outro...

Em dia que as emoções estão ao rubro, os vídeos made in basculação recordam-nos uma vitória do FCP em Génova , no campo da então poderossíssima Sampdoria ... Estamos na época 1994/95 sob o comando de Bobby Robson e na primeira mão dos Quartos-de-Final da Taça das Taças o FCP dá um passe importantíssimo para seguir em frente na competição com uma vitória por uma bola a zero... Depois, nas Antas... Lombardo e Latapy foram as figuras... o primeiro por dar o golo aos italianos que igualou a eliminatória... e o segundo, e actual seleccionador da Trinidad e Tobago por falhar o penalty que sentenciou a amarga eliminatória do FCP de uma competição que parecíamos estar tão perto de ganhar... Esperemos que hoje a história seja outra... Aqui fica a recordação da semana ... Notas... - Curiosamente, Lombardo e Latapy são precisamente as duas primeiras figuras que aparecem no vídeo... - Outro golo que muito vibrei... - O jogo da segunda mão foi uma das principais desilusões que vivi nas Antas

Jesualdo castigado

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Esta imagem não se irá repetir amanhã, no Dragão, tudo porque a 24h do jogo que dá acesso à meia-final duma competição menor chamada apenas de Liga dos Campeões, a UEFA decide castigar Jesualdo Ferreira pelo manguito efectuado em Madrid. Jesualdo está proibido de entrar no Dragão, imaginem só. O Prof. escusava de dizer que o gesto era para os jogadores, foi na sequência dum golo mal anulado e está tudo dito. É por isto que mais vale chamá-los de FDP à boca cheia do que fazer qualquer gesto. Dedo de Platini? Ainda existem coisas mais engraçadas nas notícias: "O FC Porto terá ainda de pagar uma multa de 25 mil euros, por «conduta imprópria dos adeptos (cânticos insultuosos, arremesso de projécteis, detonação de engenhos pirotécnicos), assim como pela entrega atrasada da ficha de jogo da equipa», informa a UEFA" . Cheira a palhaçada...

Que curioso... Fernando também agride!

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Antes demais, vejam como a camisola vermelha lhe fica mal. É o jogador da moda mercê da enormíssima exibição em Old Trafford e a curiosidade da semana vai inteirinha para ele. Que ascensão a carreira deste jogador. Fantástico! Reparem, tem apenas 21 anos, foi recrutado para o Vila Nova (clube do terceiro escalão brasileiro) nas captações para as camadas jovens com 16 anos. A partir daí foi um agarrar atrás de agarrar de oportunidades, desde a sua inclusão na equipa principal do clube brasileiro numa posição que não estava habituado a jogar – trinco – até chegar à Selecção sub-20 do Brasil, até ser contratado por € 700.000,00 pelo Porto, até pegar de estaca no Estrela de Faquirá (só não jogou 4 jogos: os 2 contra o Porto, o da 1ª jornada da Liga e outro na Madeira por castigo), até aproveitar mais uma oportunidade, apenas e só a de ser titular pelo Porto em pleno Estádio da Luz à 2ª jornada do campeonato. Faquirá recorda um episódio curioso na época passada: “Foi no jogo Estrela-Braga,

Efeito surpresa

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Houve uma certa tendência nos últimos dias para comparar o erro de Bruno Alves em Manchester com o de Helton em Madrid. De facto, seriam igualmente graves não fosse o pequeno pormenor de Helton ser reincidente. Mas percebe-se que Bruno ficou afectado. Percebeu-se no próprio jogo de Old Trafford, onde cometeu mais dois erros anormais nele, e percebeu-se também no jogo deste sábado. É que por entre o marasmo que foram os primeiros minutos da exibição frente ao Amadora sobressaía um jogador que parecia que estava a pôr neste jogo o dobro do empenho dos seus colegas, que estavam a aproveitar para descansar perante o enorme desafio que vem aí. Parecia que tinha algo a provar aos adeptos. Pois por mim não era preciso. Continuo chateado com o que aconteceu naquele golo de Rooney, mas não estou chateado com o jogador. Estou chateado por aquilo ter acontecido logo a ele. Ele que, por muito que nem sempre tenha a braçadeira, tem sido o nosso capitão. Não me esqueço daquele episódio em que, na

Ecos de Manchester...

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Os basculantes não estiveram, mas o Tony Silva (F. Rego) , como avisou no blogue, teve o privilégio de ter estado lá e traz-nos a reportagem fotográfica... e também a experiência na 1ª pessoa de quem viu uma das melhores exibições do nosso Porto além-fronteiras: Caros Portistas, Hoje a pedido de algumas famílias (a do Pis é numerosa) faço o meu 1º post neste excelente blog de debate futebolistico, em virtude claro, da minha viagem bem sucedida ao "teatro dos sonhos". Conforme tinha colocado num comentário a um “post” anterior, confirmou-se a minha ida a Manchester para apoiar incondicionalmente o nosso Grandioso Clube e após a demonstração de categoria dos nossos jogadores, as minhas expectativas não saíram defraudadas até porque e podem questionar o PisPis, a minha confiança e certeza numa grande exibição era enorme. Até vos posso dizer que no avião (partida de Pedras Rubras às 5h30m!!! - sacrifício rumo à glória) transmiti a um camarada mais céptico, que o nosso Grandioso

Déjà vu

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É assim. Mais um resultado agridoce. Doce pela exibição da equipa e ligeiramente amargo pelos erros infantis e pela habitual falta de eficácia. A verdade é que vimos isto em Madrid. O erro do Helton é igualmente grave quando comparado com o erro de Bruno Alves e os outros golos são igualmente fruto de desconcentrações incríveis da defesa. Percebem as semelhanças… Mas há mais. Mais uma vez poderíamos vir de Manchester com a eliminatória resolvida perante um jogo em que só poderia haver um vencedor, o FCPorto. Mais uma vez passamos ao lado de fazer história e ganhar pela primeira vez em Inglaterra. E eles bem mereciam… Perante a sobranceria inglesa nada melhor que uma grande primeira parte para mostrar bem ao que viemos. Foi o que aconteceu. Apesar de termos marcado cedo, podemos dizer que tal resultou da forma pressionante como entramos em jogo e como jogamos em toda a primeira parte. Aliás aparece uma estatística por volta dos 20 minutos em que já tínhamos 7 remates contra 0

Que curioso… o Teatro dos Sonhos!

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Daqui a pouco, todos com os olhos postos em Old Trafford para o nosso sonho se concretizar em realidade, por isso, fica bem conhecer as pequenas curiosidades deste monumento! Inaugurado em 1910 e logo, imagine-se, para 60.000 pessoas, mas como as entradas naquela altura faziam lembrar as Antas ainda há bem pouco tempo, chegaram a estar 77.000 pessoas numa meia-final da Taça entre o Portsmouth e o… Grimsby. A II Guerra Mundial também afectou Old Trafford que ficou parcialmente destruído, e entre 1946 e 1949 jogaram no estádio do rival City. Com a tragédia de Hillsborough em 1989, no estádio do Sheffield Wednesday num jogo da Taça entre Nottingham Forest e o Liverpool onde cerca de uma centena de adeptos morreram asfixiados ou esmagados contra a rede, todos os estádios ingleses foram obrigados a ter lugares sentados e a retirar qualquer tipo de divisória entre bancadas e relvado. Manchester United cada vez mais popular, Old Trafford cada vez mais pequeno (44.000 pessoas). Remodelações em

Vencendo em toda a linha

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Assim correu a semana que passou. A primeira batalha travou-se nos tribunais, mas já lá vamos. Prefiro primeiro destacar o jogo do título. Dou-lhe esse destaque porque me parece que esta vitória ‘de virada’, como dizem os brasileiros, veio trazer um estado que confiança à equipa que só uma má prestação na Champions poderá atenuar. Como não acredito nisso, julgo que já cheira a Tetra. Vamos ao jogo. Convidaram-me à última da hora para ir a Guimarães ver o jogo. Aceitei logo, e apesar que ainda estar meio ensonado percebi logo que não ia poder apoiar convenientemente a equipa, visto que os bilhetes eram para a bancada central no meio dos adeptos do Vitória. Assim, deixei em casa o meu cachecol talismã do penta e fui pelo caminho a tentar treinar a melhor maneira de conter ou disfarçar eventuais explosões de alegria. Digo-vos que me custou muito não poder gritar neste jogo e mandar toda a minha vizinhança no estádio enfiar o seu fanatismo provinciano e o ódio insano que nos têm

A estrelinha de Juary...

Quando ele entrava, o golo normalmente aparecia... teve o seu momento de glória em Viena a assistir no primeiro e depois a concretizar o golo da reviravolta... envergava, normalmente, a camisola 13 e era aposta quando as coisas corriam menos bem... O vídeo da semana recupera um desse momentos, num jogo em Fafe, completamente apinhado de gente, na segunda jornada da época 1986/87 e contra o adversário deste Sábado que, momentaneamente, não podia usufruir do seu recinto por, penso eu, encontrar em obras... Mais uma bela pérola para recordar... quando arranjarem 10 minutinhos de relaxe, desfrutem...