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A mostrar mensagens de fevereiro, 2018

Departamento de grandes investigações

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Mais uma deslocação difícil e mais uma goleada! Mais uma equipa que se tornou irreconhecível perante a passagem do FCPorto! Com tantas 'facilidades' de tantas equipas, a investigação exigida pelos cartilheiros começa a ganhar contornos de mega processo... Seja! O que não se pode admitir é a ideia de que este FCPorto de Sérgio Conceição é assim tão bom. Isso nunca! A crónica de hoje vai ser um pouco mais pequena visto que, infelizmente, não pude ver o jogo com atenção, apesar de ter podido acompanhar o resultado e os golos no meio de um visionamento bastante fraccionado. Ainda assim, tornou-de fácil perceber em que consistiu o jogo. Desde logo, percebeu-se que as ausências continuam a ser superiormente colmatadas, por mérito dos jogadores que vão entrando na equipa e por mérito de Sérgio Conceição, que tem sido capaz de manter todo o plantel a postos para as eventualidades. E parece que tivemos mais uma eventualidade com Soares... Outra tendência que me pareceu clara foi

Duas partes bem distintas

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Habituámo-nos a ouvir esta frase, vezes sem conta, nos rescaldos das partidas. Julgo que nunca fez tanto sentido como quando aplicada a este Estoril-FCPorto... De facto, a primeira parte do jogo foi péssima em todos os aspectos. Sofremos um golo, jogámos pessimamente, com erros individuais na defesa, com Reyes e Sá em destaque, e no ataque com muito desperdício de Aboubakar e Marega. Houve também um claro erro de casting ao substituir Brahimi por Layun e, em simultâneo, retirar Corona da equipa, retirando grande parte da inspiração individual à equipa. Sérgio Conceição reconheceu o erro e, antes das bancadas começarem a ceder, já tinha prevista a entrada de Oliver e Corona, muito provavelmente para os lugares de Maxi e Layun. Ora o adiamento do jogo permitiu-lhe introduzir mais alterações na equipa, mas retirou-lhe 3 dos jogadores mais influentes da época: Aboubakar, Danilo e Ricardo Pereira. E agora, Alex Telles. É até bem provável que  tenhamos de abordar a próxima deslocaçã

Treinando para Liverpool

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Já sabemos que bastam 5 para estarmos de novo na eliminatória... Não custa treinar!  Mais a sério, antecipava-se que seria o Rio Ave a 'pagar' pelo que nos fizeram na Champions. Havia até quem achasse que este era o adversário ideal. As evidências até mostram que tinham razão mas não gosto muito desta ideia de que equipas como o Rio Ave e o Chaves são mais fáceis de bater pelos 'Grandes'. Acho que são equipas que estão mais perto de nos causar problemas que as outras, sobretudo porque se nota que têm qualidade e podem chegar ao golo em qualquer campo. Viu-se em Chaves quando eles têm várias hipóteses de empatar e de reduzir para 1-2. Quanto ao Rio Ave, lembrei-me logo que são a equipa da Europa com mais golos de livre directo e lembrei-me que o árbitro era o Xistra. O árbitro cumpriu marcando-nos 25 (!?) faltas. Ainda bem que o Novais esteve menos inspirado... Com isto pretendo dizer que não concordo que este fosse o adversário ideal para a nossa ressaca. O

Quem paga? Para já, Rio Ave!

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Que noite horrível, a de ontem! Uma mistura de frio, chuva, vento, Mané, Salah, Firmino... A tempestade perfeita! Estas passagens aos oitavos de final da Champions são fundamentais para clubes como o nosso FCPorto, mas este é o outro lado da moeda. Isto pode acontecer. A diferença de recursos é tal, que não nos podemos dar ao luxo de fazer um mau jogo perante adversários desta qualidade. Convem também recordar que, apesar de ser a primeira vez que apanhámos com um resultado péssimo como este, não foi a primeira vez que fizemos uma péssima exibição. Recordo o jogo na Alemanha que poderia ter contornos muito semelhantes não fosse uma invulgar felicidade que tivemos na concretização. Nessa altura, depois do jogo de Leipzig 'espetámos' 6-1 ao Paços de Ferreira. O Rio Ave que se cuide... Mas está feito. Não será para esquecer porque há muito para aprender. Uma das lições a aprender é a de concluir, por fim, que precisámos de estar num apuro físico muito bom para implementar

Poupança

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Sérgio Conceição não gosta de falar de poupança nas suas escolhas e julgo que, neste jogo, tem razão. De facto não há poupanças. O plantel tem sido espremido de tal forma, que ele não tem outra alternativa se não a de escolher os que estão em melhor momento, nomeadamente ao nível físico. Sérgio diz que escolheu os melhores para o jogo. Ora se Brahimi não tivesse jogado tantos jogos, incluindo alguns para a Taça da Liga, estaria de certeza no lote dos melhores para um jogo contra uma equipa tão perigosa como o Chaves. Também lá estariam jogadores como Marcano e Aboubakar, que parecem ter lesões mais associadas ao esforço. Ora isto até pode ser entendido como uma crítica à gestão do plantel de Sérgio Conceição. Mas não é! É uma crítica à gestão da SAD e do Presidente. É que Sérgio foi esticando a corda até ao limite porque lhe pediram para ganhar tudo com um plantel muito curto. E é o que ele está a tentar fazer. E acabou por correr bem, em Chaves e na época, até agora. Felizmente as

Custou mas foi!

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Talvez tenha sido a exibição menos segura das quatro, mas finalmente temos uma vitória num clássico! Já começava a aborrecer um pouco e, ao intervalo, depois de uma primeira parte de sentido único e com o desperdício de três oportunidades claras para marcar, já começávamos a temer mais uma 'vitória moral'. Soares conseguiu dar o melhor seguimento a um cruzamento açucarado de Sérgio Oliveira e marcou o primeiro e único golo em 360 minutos. Estava difícil materializar tanta superioridade, perante adversários directos na luta pelos títulos nacionais... Talvez por isso, este 1-0 que é um resultado banal numa eliminatória a duas mãos,  tenha sido tão saboroso. É, de facto, uma vantagem curta, mas é uma vantagem perante um adversário, a quem nos temos superiorizado em três jogos consecutivos. Tendo já referido que esta exibição me pareceu a menos autoritária dos quatro clássicos que disputámos, tal não significa que tenha sido uma exibição fraca. Antes pelo contrário. O que 

A importância da assistência

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Depois do 'hat trick' do Alex julgarão que estou a falar da importância das assistências para golo. E julgam bem! Não é normal ver um lateral a alcançar esta façanha, mas já não é a primeira vez que vemos o Alex a fazer isto. Mas é também de notar que este ano os nossos laterias têm um impacto ofensivo reforçado pelo modelo de jogo aplicado. São muitas as vezes em que as 'despesas' da ala são deixadas apenas para Alex e Ricardo, que têm correspondido de uma forma extraordinária. Mas, já que a língua portuguesa me permite, posso destacar também outro factor que me pareceu e parece importante, na época que a equipa está a fazer: a assistência nas bancadas. Mais uma vez tivemos mais de 40 mil adeptos nas bancadas, numa noite de temperatura muito fria, mas com um ambiente quente, que nem chegou a arrefecer com o golo adversário. Muito bem, o Dragão! Mas além das assistências do Alex há ali outro padrão nos golos. O primeiro e terceiro surgem da nossa segunda vaga of