A sorte
Continuamos a falar demasiado do tal factor incompreensível para o ser humano. Confesso que não tolero facilmente estas conversas sobre a inevitabilidade, o destino ou a sorte. Não porque acredite que não haja situações de sorte ou azar. O problema é a banalização da sua utilização para que sirva como desculpa ou atenuante, sobretudo no desporto. De facto, se analisados isoladamente, há 3 golos no jogo de sexta-feira, que são fruto da sorte de uns e azar de outros. Sobretudo o que dita o empate e o de Marega. Mas temos sempre de rever as circunstâncias. O golo de Marega surge de um lance de lançamento lateral para a área, que o FCPorto vem repetindo constantemente (sem sucesso) há dois anos. O Rio Ave deveria estar preparado e, pelo menos, colocar mais gente na área. Já o segundo golo de Rio Ave surge de uma bola que podia ter sido afastada por Danilo, numa altura em que se pedia mais pragmatismo e menos parcimónia naquelas zonas. Sorte? Azar? E se alargarmos a análise ao ...