Dragão de Ouro
Valeu a pena ver a cerimónia dos Dragões de Ouro para ver aquele momento simbólico de passagem de testemunho entre Madjer e Brahimi. Por testemunho entenda-se 'varinha mágica', porque é de mágicos que estamos a tratar. É interessante constatar que a magia de Madjer era decisiva, mesmo na selvajaria que era o futebol português nos anos oitenta. Pois, hoje em dia, Brahimi também brilha perante um Boavista e uma arbitragem que também fazem lembrar esses tempos. Quanto aos lenhadores do Bessa, nada que não fosse de antecipar. Era escusada tamanha complacência de Hugo Miguel. Este foi talvez o fator que mais equilibrou o jogo no primeiro tempo. também não ajuda a falta de qualidade de passe e de posse que temos no meio campo, com a dupla Danilo e Herrera. Com estes dois em campo, torna-se mais importante o papel dos mágicos das alas, nomeadamente Brahimi, que é o que retém a bola com mais qualidade. Assim o jogo torna-se mais previsivelmente lateralizado, apesar da imprevi...