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A mostrar mensagens de novembro, 2018

Já está!

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Mais um grande feito para este FCPorto de Sérgio Conceição! Qualificou-se para os oitavos de final da Champions, antes mesmo de entrar em campo para o seu quinto jogo. Mais tarde, confirmou o primeiro lugar no grupo com uma excelente segunda parte. Já sabemos que se vai tentar desvalorizar com a suposta sorte no sorteio mas, nesse ponto, concordo com Conceição. Não é líquido que estes grupos equilibrados sejam mais fáceis. Parece-me que o primeiro lugar do grupo fica menos inacessível. Mas o último também fica. Temos atualmente os nossos 3 adversários separados por 4 pontos, algo que atesta o equilíbrio entre eles. O FCPorto é que acabou por se destacar mais do que antecipado. E se recordarmos os dois primeiros jogos, não era assim tão claro que o FCPorto se iria destacar desta forma. O que aconteceu é que, recentemente, o FCPorto arrancou para 9 vitórias em 9 jogos, disparando em todas as competições. Depois de um arranque inseguro, que aqui apontámos, o FCPorto de hoje em dia tra

Competentes

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Os treinadores têm a mania de usar estes termos que tendem a aproximar mais o futebol de um trabalho normal, mecanizado e ao alcance da maioria, do que de uma arte mais para poucos predestinados. Por esse motivo, eu tendo a não gostar muito destas abordagens à competência e à ética de trabalho. Mas, por vezes, percebe-se e ontem foi um dos casos em que eu tolero este 'chavão' da competência. Tínhamos um adversário difícil, num dos poucos jogos entre equipas da primeira liga. Tínhamos também condições climatéricas e de terreno bastante complicadas. Para ajudar vínhamos de uma indesejada interrupção competitiva depois de termos acumulado várias vitórias. Essa pausa para as seleções fez com que Sérgio Conceição fizesse algumas alterações ao onze habitual, retirando sobretudo os jogadores que foram às seleções. Perante todas estas condicionantes, a equipa respondeu bem. Controlou bem o jogo e ficou a dever a alguma falta de eficácia o facto de não ter goleado e o de não ter res

Grande série!

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Foram 7 jogos e 7 vitórias neste mês que decorreu entre as irritantes pausas para as seleções. Uma série invejável que se seguiu a uma enorme desilusão que foi a exibição na Luz. Mais do que o resultado, essa exibição foi terrível. Mas essa exibição, por assustadora que seja, coincidiu com um resultado que é normal acontecer. Não que seja agradável, mas é bem mais provável perder em casa de um adversário directo do que no Dragão com o Vitória de Guimarães. Importava recuperar esses pontos e o ânimo, tão cedo quanto possível. E foi o que fizemos! Neste período, avançámos na Taça de Portugal, recuperámos o primeiro lugar do grupo na Taça da Liga, consolidámos o primeiro lugar no Grupo da Champions e recuperámos o primeiro lugar na Liga, desta vez isolados. Nada mau! Mas, destes 7 jogos, destaco dois factos fundamentais: a dinâmica de vitórias criada e que Conceição teve a capacidade de encontrar novas soluções para equipa, com Oliver e Corona. Já sei que tenho insistido aqui que

Quase

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Já falta pouco para assegurar um dos principais objetivos da temporada. Nada mau, visto que o fizemos em apenas 4 jogos. Como seria de esperar, com 10 pontos à quarta jornada, estamos numa posição invejável para garantir igualmente o primeiro lugar no grupo, algo que permitiria abordar o sorteio dos oitavos de final com outra ambição. Mas voltando ao terreno da objetividade, ainda falta uma vitória, já no próxima receção ao Shalke04, equipa que nos pareceu acessível na Alemanha, mas que parece ter evoluído bastante desde essa altura. Assim, extraímos muito de positivo do jogo. Os pontos, a posição invejável, os milhões e a vitória! Vamos à parte negativa. O tempo e consequentemente o terreno de jogo, trouxeram um esforço físico bem acima do normal para um jogo de Champions, que já é muito. Se a isto adicionarmos o jogo da Madeira, com viagem e também com intensidade alta, só poderemos ficar um pouco apreensivos para a receção, no Dragão, ao Braga, que tem os mesmos pontos, mas

Correu bem

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Peço desde já desculpas pelo título, que mais parece uma daquelas respostas que se dá quando não se quer elaborar muito. Na verdade, a minha intenção é a oposta. Pretendo elaborar e muito! A questão que se põe é a da oposição entre o que foi e o que poderia ter sido. Constatámos que o Marítimo, e concretamente o seu treinador, inspirou-se nas velhas tácticas do futebol de há 20/30 anos e naquelas interpretações foleiras e à portuguesa do fenómeno táctico italiano dessa altura, o catenaccio. Nesta particular interpretação, enfrentámos 9 jogadores de características defensivas e outros dois perdidos na frente. Linha de cinco defesas  com outra de três médio poderosos à frente, todos com instruções para marcações individuais em todo campo e para bater em tudo que ultrapassasse essas marcações individuais. Sérgio Conceição tem razão ao apontar que é muito vulgar os nossos adversários mudarem muito a sua maneira de jogar nos nossos jogos. E não fala apenas da agressividade. Fala tam