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A mostrar mensagens de outubro, 2016

Natal é só em Dezembro…

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E esta é a única justificação que consigo encontrar para as “mexidas” do banco promovidas pelo nosso treinador… Só uma pessoa conservadora e com as tradições bem enraizadas é que pode sustentar a não colocação de um “Pinheiro” em campo em Outubro, num jogo que tinha todos os condimentos para o fazer… Deixando as piadinhas e passando ao jogo, penso que estivemos por cima no final da primeira parte e entramos com tudo no arranque da segunda… foram períodos em que tivemos tudo para marcar e matar o jogo… Oliver não pode falhar, André Silva tem de ser matador e J estava lá, fez o que tinha de fazer, mas ela não entrou… Quanto aos “tubarões” de Setúbal, em termos ofensivos, nem vê-los, facto para o qual também contribuiu um bom jogo de Danilo e de Felipe, bastante agressivos na recuperação da bola… Passando aos erros crassos, e ao título da crónica, não consigo compreender como é possível ter um jogador no banco com características específicas que podem ser maximizadas em jogos

Dupla

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É o destaque actual no FCPorto. Esta dupla que se formou no ataque parece ser frutuosa para todos. Por um lado, André Silva continua a marcar e a assistir sendo o jogador do campeonato com mais remates por jogo e sendo já um dos melhores marcadores. Jota também marca e assiste, e as defesas continuam a procurar a melhor forma de defender esta nova estratégia, que muitos já tendem a comparar com outra formada por Domingos e Kostadinov . É melhor fugir das comparações, mas há algumas semelhanças. A título de exemplo, esta dupla é diferente das dos nossos adversários directos, que apostam sempre num elemento fixo entre os centrais. Tanto André Silva como Diogo Jota evitam jogar de costas para a baliza, procurando abordar os lances enquadrados e procurando explorar o espaço das costas das defesas. Faltará ainda alguma intuição e capacidade analítica para quando o adversário povoa a cabeça da área, como aconteceu em Brugges. Aí a dupla pareceu perdida e poderia ter explorado melhor as a

Grupo fraco - parte 3

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É difícil falar do jogo de ontem. Por um lado, quero enaltecer a atitude, o facto de não termos desistido do resultado, num jogo que estava a correr bastante mal. Mas depois, quando tento perceber porque estava a correr mal, assusto-me e apercebo-me de que, se este Bruges nos causa problemas, isto é algo que poderá acontecer com frequência.  Sintetizando, partimos do oito e fomo-nos aproximando do oitenta, sem ter muitos momentos de grande brilhantismo. Lembro-me apenas do golo de Layun, do passe de André Silva que isola Otávio e do sangue frio do miúdo na conversão da penalidade tardia. Mas o que me preocupa mesmo é a total inconsistência entre jogos e dentro do próprio jogo. Vamos ao passado recente. Ignorando o jogo com o Gafanha, em casa contra o Boavista, perante um golo irregular, reagimos com uma excelente primeira parte, para depois fazer uma segunda bastante mais fraca. Em Leicester demos a primeira parte de avanço e, mesmo na segunda, não estivemos bem, apesar de pode

Poupança

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Nuno não poupou ontem, mas eu vou ter de poupar na crónica. Normalmente, o que procuro neste jogo é avaliar os menos utilizados. Não consigo. Foram apenas três e não foram postos à prova. Além de que Maxi é um titular a recuperar fôlego e Boly, na minha opinião, mais cedo ou mais tarde, vai discutir o lugar com o errático Felipe, quando (se) este começar a errar mais. Dirão que foi uma estratégia conservadora de Nuno, mas pode não ser bem assim. Pondo 'toda a carne no assador' a expectativa aumenta e todos esperávamos uma goleada que não aconteceu. Aumenta também a possibilidade de haverem lesões. Não goleámos, não deslumbrámos e por isso não posso dizer que foi um bom teste. Dá a ideia que Nuno descobriu a pólvora e não quer abdicar deste novo esquema enquanto não estiver bem oleado. Ora ontem, não correu tão bem como na Madeira,  mas sempre foram mais uns minutos nas pernas e a prova virá na terça-feira.  O jogo valeu por Otávio que juntou à sua boa exibição mais um b

Tiques Scolarianos de Rui Jorge

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Não é um assunto muito apropriado para o blog, até porque fala mais da Selecção Nacional do que do FCPorto, mas é um assunto que sigo com interesse e eu, hoje, invento qualquer coisa para não ter de falar das assustadoras contas do FCPorto, apresentadas por Fernando Gomes.  A ideia surgiu quando vi que o rendimento dos sub21 baixou bastante nos últimos quatro jogos. Chegámos a sofrer um golo, que foi o único do Liechtenstein em todo o apuramento. Não há sinais de alarme aparentes. Mas as aparências, por vezes, poderão iludir e temo que Rui Jorge esteja a desenvolver o ego por caminhos perigosos. Por motivos familiares, desde há 5 anos atrás, tenho vindo a acompanhar as camadas jovens com muita atenção. Isso tem implicado ver jogos ao vivo, que não dão na TV, assistir a jogos em sintéticos pelados, etc. E quase só sigo competições nacionais! É o que temos... Isto para dizer que compreendo a recente sobrevalorização do trabalho de Rui Jorge. É o que ditam os resultados e ess

JJJ

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Se em Leicester surpreendeu a geral apatia que demonstrámos, mesmo contando com o assalto final que continuo a achar que foi auto-inflingido pela equipa inglesa, ontem a exibição do FCPorto surpreendeu pelo inverso.  Intensidade desde o primeiro minuto, luta por todas as bolas, enfim... Praticamente tudo o que se pede a uma equipa do FCPorto. Além disso exibições, quase todas acima da média, quer dos jogadores, quer de Nuno Espírito Santo. Comecemos por aí. Nuno fez duas alterações na equipa e, com isso, parece ter mudado tudo para melhor. Nota máxima, portanto. Conceptualmente já sabem que tenho preferências para o meio campo e que, nem Herrera nem Danilo, cabem nas minhas preferências. Mas é um facto que André André estava com dificuldade em adaptar-se ao papel que Nuno lhe estava a confiar. Herrera jogou melhor do que o que André2 vinha jogando, mas mantenho cepticismo quanto a esta opção, porque foi apenas um jogo. E todos sabemos que não se sabe o que se pode esperar de He