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A mostrar mensagens de outubro, 2014

Passeio

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Não era fácil de prever, mas o jogo foi fácil. Nem defendemos propriamente bem, mas o pânico constante que fomos espalhando na defesa do Arouca chegou para nos poupar dos habituais calafrios e trapalhadas defensivas. Tanto talento naquela frente de ataque deixa-nos a sensação que estes jogos serão para repetir. Mas não poderemos analisar o jogo e o bom desempenho da equipa sem falar da  rotatividade. Rodou um jogador e a equipa reagiu à altura. Esperemos que o Lopes tome nota do facto.  Vamos ao jogo. Entrámos bem e chegamos ao golo tarde para o jogo que estávamos a fazer. Isto por entre duas ou três trapalhadas de Marcano. A bola estava a entrar facilmente em Quintero e isso bastou para que as jogadas de perigo se sucedessem. Mas isso constitui uma alteração no nosso jogo habitual. Parecia que estávamos a insistir muito no jogo pelas alas e, com isso, tornámo-nos algo previsíveis. A entrada de Quintero para o meio veio mudar isso. Na cabeça da área é capaz de rematar, de dribl

Reagindo

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Vitória muito importante! E é importante sob três perspectivas: 'resultadista', técnica e psicológica. Do ponto de vista do resultado estabelecemos um fosso em relação ao adversário de ontem, que nos permitirá gerir os próximos três jogos com outra confiança. Sete pontos em três jogos, tendo já jogado em casa do principal adversário, roça a perfeição. Depois havia Lopetegui. O que é que o tipo iria inventar depois da Taça? Dizia 'O Jogo' e o próprio, na conferência de imprensa de lançamento, que tudo permaneceria igual. Nem tudo... Na minha opinião jogou um dos melhores onzes possíveis, ou próximo disso. Talvez pudesse encontrar lugar para Oliver e Rúben na equipa ou até para Quaresma,  mas o onze satisfez. Logo à partida, o receio das invenções atenuou um pouco. O esquema também não desiludiu. Entrámos bem no jogo e a primeira parte é bem agradável. Conseguimos fomentar a criatividade de Quintero e simultâneamente promover a velocidade de Danilo e Tello. Vo

Critério editorial

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Sempre me habituei ao facto de haver um jornal bem informado sobre os assuntos do nosso clube. Dá sempre a ideia que as correntes de pensamento na liderança do FCPorto e o critério editorial do jornal seguem em paralelo, tal como acontece em todos os jornais desportivos que conheço. Sabendo que Lopetegui é uma aposta clara de toda a estrutura directiva, estranho muito a capa de hoje. Sabemos que os portistas estão irritados com as 'invenções de Lopetegui'. Poucos são os que pedem a cabeça do treinador, mas a grande maioria pede que repense a sua abordagem aos jogos. Pois 'O Jogo' anuncia a teimosia do treinador perante essa exigência dos adeptos. Será que as linhas não irão seguir paralelas? Será que a notícia foi plantada por alguém da estrutura portista para exponenciar ainda mais o clima à volta de um treinador que está a desperdiçar condições ímpares, quando comparado com os seus antecessores? Estranho... Muito estranho...

Futebol Aleatório

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Já sei que o futebol tem sempre uma forte componente do imprevisível. Mas há coisas que tendem a diminuir a probalidade de insucesso. Exemplos clássicos: o factor 'casa', a qualidade do plantel, a história recente dos clubes, a orientação técnica, etc.. Por falar em 'etc.', falemos do elemento que insiste em tornar o nosso sucesso num fenómeno puramente aleatório: Lopetegui. Ontem o resultado foi um desastre. E isso faz com que os vencedores e a sua imprensa tentem transformar aquilo num passeio, numa demonstração de força ou no tão desejado fim de ciclo. A verdade é que a grande vitória poderia facilmente ter sido a derrota do costume. Vejam as oportunidades de golo, vejam o que aconteceria se o penalti entrava, ou o cabeceamento de Jackson, ou o de Marcano, ou o remate de Quintero  na primeira parte ou até o Adrian isolado na primeira parte. Por outro lado, o Sporting já tinha enviado uma ao poste no primeiro minuto, entre outras duas ou três oportunidades que te

Lviv

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É um assunto requentado que guardei para abordar nestas irritantes e longas pausas no campeonato. Vou lembrar-me sempre desta cidade, porque foi a primeira vez que o FCPorto não utilizou qualquer jogador português num jogo. Não fui confirmar mas, de memória, acredito facilmente na notícia. É uma luta antiga entre adeptos portistas: Qualidade vs Identidade. Por um lado, os que acham que interessará mais a qualidade do que a nacionalidade. Por outro, os que acham que FCPorto também é Porto e, já agora, Portugal. Que a localidade e a nacionalidade são características que ajudam a formar a identidade do clube. Eu tenho tendência em aproximar-me mais dos que defendem a qualidade acima de tudo, mas não consigo tomar esse partido por completo. Isto porque me custa um FCPorto sem portugueses e sem portistas no onze e no plantel. Já sei que o perfil do jogador de futebol actual oscila entre o egocêntrico e o egoísta, mas isso não me impede de achar que um plantel com mais portugues

Lopeaflição

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Para quem ainda não está familiarizado com a condição 'Lopeaflição', passo a explicar os sintomas. Ultimamente, naqueles minutos em que estamos à espera que seja anunciado o onze titular do FCPorto, há aquela sensação de que o Lopetegui vai arranjar maneira de nos surpreender e, pior, que nos vai surpreender pela negativa. Ainda assim, tinha uma leve esperança que hoje não tivesse grandes surpresas. Não há jogos nos próximos tempos e o adversário prometia complicações acima do que é normal nesta Liga Portuguesa. Desconfiava apenas de uma opção que eu não compreendo. Confirmou-se. A aflição de hoje foi Marcano. Eu sei que ele já jogou a 6 na Champions, mas é uma opção que não faz qualquer sentido. Espera-se que seja Marcano a começar a construção do nosso jogo? Tem características para isso? Comparem as características de Marcano com as de Casemiro. E agora comparem com as outras opções que procurámos no mercado como Classie, Darder ou até Campaña que tem jogado na equipa B

Contas e continhas

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 Ainda estou a tentar perceber o que se passou nas AG's de ontem de SAD e Clube. O que se falou nas últimas semanas sobre o assunto parecia um pesadelo e, pelo contrário, o que foi apresentado ontem por Fernando Gomes, pareceu bem melhor. A verdade deve estar lá pelo meio. Em grosso modo, nós Clube perdemos 50% do estádio numa operação de aumento de capital numa SAD que passamos a controlar em 60% no mínimo porque, depois da obrigatória OPA, a % pode ser superior. O aumento de capital era obrigatório por causa da compensação pelos Acionistas do defice de operacional  do último triénio analisado em termos de 'fair-play financeiro'. Falta saber como é que a Somague aceitou os 0,65 €, se há mais contrapartidas no negócio e onde se arranja o 'cash' para financiar a compra destes 20% ou mais. E já agora, como é esta última operação se faz por valores tão baixos. Se bem conheço o clube, os factos irão aparecendo nos próximos tempos por entre rumores e prestações de c

Avaliação incompleta

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Torna-se difícil avaliar este FCPorto e até Lopetegui. Por um lado, somos capazes de atropelar uma equipa da Champions, para logo depois empatarmos em casa com uma das equipa mais frágeis do campeonato nacional. Somos abafados numa primeira parte de um jogo em Alvalade, para depois darmos a volta na segunda parte, ficando a lamentar as oportunidades perdidas. Oscilamos entre jogos em que marcamos 3 a 6 golos e jogos em que nem de penalti se marca. Entre jogos de segurança defensiva absoluta, para jogos em que oferecemos dois golos ao adversário. Perante isto, Lopetegui deita gasolina para a 'fogueira' da instabilidade da equipa com constantes mudanças de jogadores e, mais grave, do próprio esquema de jogo. Este FCPorto é uma bomba relógio. Pode explodir para coisas extraordinárias como foram os últimos cinco minutos na Ucrânia como pode implodir no meio de tanta inconstância e confusão. Enquanto torço pela primeira opção não esqueço tamanho receio de que acabe por acontece