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A mostrar mensagens de novembro, 2016

Temos um problema

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Faltam golos. Não é preciso ser um génio para perceber isso. Mas o problema é um pouco mais complicado do que a mera inspiração no momento de finalizar. Mas este é um sintoma recorrente e é disso que se fala. Mas agora o problema é o treinador. Perguntamos nós: só agora? O nosso problema e a 'sorte' de NES é que têm aparecido atenuantes ou elementos que nos distraem. As arbitragens, a primeira parte com o Benfica, a juventude do ataque, a garra da equipa e nomeadamente a dos centrais e de Danilo, têm servido para que muitos tenham a tendência de dar o benefício da dúvida a um sistema que só funcionou na Madeira e na primeira parte com o Benfica. E com isso continuamos iludidos a elogiar o Danilo e o Marcano e a dizer que o Oliver não é tão bom como pareceu da primeira vez, que o Otávio já não está em forma e que o André Silva e o Jota ainda não estão preparados. Repito o que disse aqui na terça-feira: «gosto da atitude mas acho que está a ser desperdiçada em ideias que são

Grupo fraco - parte 5

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Temos sinais contraditórios vindos do jogo de hoje. Por um lado temos a primeira parte, por outro lado temos a segunda. Por um lado mantemos uma seca de golos e por outro mantemos a nossa baliza inviolável num campo muito pesado e difícil. Por um lado, estamos numa posição que, à segunda jornada, não era provável e dependemos de uma vitória em casa para passar, por outro não vamos discutir o primeiro lugar que há partida era um objectivo natural perante os adversários neste grupo. Mas hoje estou numa de 'copo meio cheio' e vou falar primeiro do que gostei e de algo que valorizo muito nesta equipa. A atitude demonstrada na segunda parte tem de nos encher de orgulho. Após uma primeira parte de algum sofrimento e de pontapé para a frente sem critério, perante um adversário que precisava de ganhar para passar, a segunda parte é toda nossa. E estivemos a um nível brilhante em certas variáveis do jogo, nomeadamente a agressividade, a atitude competitiva e a recuperação rápida

Chorões

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Na sexta-feira conseguimos juntar mais um argumento aos que nos têm chamado de chorões, calimeros, etc. Eis o 'pináculo' da desonestidade intelectual: «Para que querem penaltis se depois não os conseguem converter quando é preciso?». Juntamos este novo aos anteriores, não menos idiotas: «Digam o prejuízo em pontos?» e «Mas vocês não praticam o melhor futebol e queriam ir à frente?». Este campeonato e este ano desportivo já estão notoriamente marcados pelo nosso prejuízo em termos arbitrais. E, por muito que nos beneficiem daqui para a frente, vai ser difícil compensar o que já foi feito. Na sexta-feira, tivemos apenas mais um episódio que acabou por ser o mais grave de todos porque, ao contrário dos anteriores que 'não matam mas moem', este tirou-nos um título. Tivemos em Alvalade um pesadelo ao nível disciplinar e em Chaves um pesadelo ao nível técnico, mais concretamente pela não marcação de 3 penaltis claros. Poderão rever os vídeos na nossa conta de facebook. H

Ice bucket chalenge

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Que grande desilusão! É daquelas coisas que acontece mas que, este ano, tem acontecido muito ao nosso adversário de ontem. Desde os auto-golos mais absurdos, à dupla penalização dos adversários directos, no mesmo fim de semana, até aos golos 'caídos do céu aos trambolhões' nos últimos minutos do jogo. Mas não nos podemos focar na sorte. Se o fizermos, não conseguiremos encontrar os erros cometidos e, sobretudo, desvalorizaremos o que de bom fizemos ontem, e há muito mais a elogiar do que a criticar. Em primeiro lugar, convem dizer que a equipa me surpreendeu muito pela positiva. Mais e melhor atitude do que o adversário e muito mais futebol. Apenas mais uma prova de que estes 5 pontos de vantagem não espelham qualquer diferença de qualidade.  E este tem de ser um barómetro a ter em consideração. Quando criticamos a nossa equipa, temos de ter em mente o nosso ideal de FCPorto mas, por vezes, uma comparação com os nossos adversários directos é um bom exercício para que se

Grupo fraco - parte 4

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Nuno Espírito Santo fala de ineficácia no ataque e enaltece a capacidade de sofrimento. Diz que temos de marcar mais golos para descansar mais no jogo. Concordo com a parte da ineficácia mas será que tínhamos de sofrer? Por muitos desenhos, por muitas conversas sobre o jogador à FCPorto e por muitos chavões que se usem nas conferências de imprensa, o nosso problema maior não é a eficácia. O nosso grande problema deste ano é um dos clássicos momentos de jogo que é o momento de 'Organização Defensiva'. Básico! Temos uma linha defensiva incrivelmente recuada. E isto aconteceu em quase todos os jogos no Dragão quando nos apanhámos em vantagem. Bruges, Copenhaga, Arouca, Boavista... Tudo colossos do futebol mundial que nos fazem 'tremer de medo' e fixar a linha de batalha bem próxima da baliza de Casillas. Isto inviabiliza, muitas vezes o apoio à primeira pressão de André Silva e Jota, que correm muito para nada e depois não têm a frescura física para ataca