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A mostrar mensagens de 2014

Suavidade

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Continuo sem me entusiasmar muito com a Taça da Liga. Poupem-me dos 'respeitos pela competição' dos 'temos de lutar para ganhar sempre', etc.. Não tenho paciência. Acho que deveria ser sempre assumido que isto é só para rodar o plantel. E é por isso que eu mais uns 10 mil doentes, de há uns anos a esta parte, vamos ao Dragão a meio da semana de uma noite fria de Janeiro. Eu quero ver como jogam o Aboubakar, o Ricardo, o Ivo e até o Adrian e o José Angel. Não vejo os treinos e gosto de saber com o que conto. Se entretanto der para chegar às meias finais, aí podemos repensar a estratégia de acordo com o estado das outras competições. Deixando para trás este introito em que incorro anualmente, por esta altura, vamos ao jogo. Até estava a gostar da dinâmica. Começámos por chegar com facilidade e com alguma arte à área do adversário. Mas aí... Parecia que estávamos a tentar finalizar de pantufas. Tanta suavidade! Era cada toquezinho artístico! Parecia o concurso da

2010.03.24. Rio Ave 1-3 F.C. Porto (Rúben Micael) ...

Sim... hoje jogamos... para abrir o apetite relembramos um golo na meia-final da Taça de Portugal de 2010 no Estádio dos Arcos, quando outros colombianos eram nomes sonantes no nosso plantel, lance que termina com a finalização de Rúben Micael...

1991.03.16. FC Porto 4-1 V. Setúbal (Domingos)...

Ainda no rescaldo da visita do Vitória de Setúbal ao Dragão, recordamos um dos golos de Domingos contra a equipa que agora orienta... e neste jogo " molhou a sopa " por três ocasiões...

Frio

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Jogo frio dentro e fora de campo com um resultado que espelha moderadamente a diferença entre as equipas. Dirão que é exagerado, mas o Setúbal chegou na rematar à nossa baliza? Não me recordo. Dirão que podíamos jogar mais perante um adversário tão frágil mas, pelo menos, não foi a pobreza que se viu noutros campos e noutras TV's... Os tais da lição táctica no Dragão. O jogo começou morno e só a cavalgada de Danilo, que resultou em penalti, ajudou a espevitar as bancadas. Com o golo, seguiram-se uns dez minutos de bom futebol com várias oportunidades e com o 2-0 alcançado com relativa facilidade. Depois veio um período cinzento com trapalhadas e os habituais passes para Fabiano. Deu para irritar as bancadas e também não ajudou a substituição de um ala por um médio, retirando ainda mais profundidade ao nosso jogo. Parecia que só conseguíamos atacar com os laterais... A entrada de Brahimi conjugada com o cansaço e a desorganização do adversário trouxeram a goleada já inesper

1992.10.21 Sion 2-2 FC Porto (Fernando Couto)...

Em fase de rescaldo do sorteio da Champions, fomos ao passado e relembramos o golo de Fernando Couto em 1992 na Suiça, empatando a partida contra o campeão suiço de então (Sion) e colocando o FCP numa excelente posição para o acesso à fase de grupos da Champions (na altura apenas dois grupos de quatro equipas)... fantástico o golo, mas também o momento em que Couto se arrepende de dar o "mortal" nos festejos...

O dia em que Vítor Pereira deu um brinquedo a Pep...

Como a cada resultado negativo do Porto especula-se sobre outros treinadores e porque parece que esta entrevista passou ao lado de muita gente, acho que vale perder 5 minutinhos :-) R – Esteve recentemente uma semana em Munique a acompanhar de perto o trabalho do Bayern. Com que ideia ficou? VP – Com a ideia de que o Guardiola é um treinador que nunca está satisfeito com aquilo que faz. E eu identifico-me um bocadinho com essa forma de pensar. A única coisa que interessa é fazer o que ainda não está feito. É como se eu quisesse ver o jogo que nunca vi jogar. É ter a necessidade de, mesmo ganhando, chegar ao fim e pensar: “Não era isto que eu queria. Era muito mais.” R – Ganhar já não chega? VP – Não, não chega. Descobrir coisas novas é o que mais sentido faz para um treinador. Ainda agora em Munique almoçámos juntos, a convite dele, no Hotel Kempinski. Bom, às tantas, começámos a falar da nossa profissão e aquela mesa, entre copos e talheres, parecia um campo de futebol!

Realismo

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«Estou convencido que o FCPorto será campeão». Pois eu estava convencido que já tinha visto o episódio ridículo do fim-de-semana naquele desempenho defensivo da equipa no lançamento lateral que acabou por decidir o jogo. Mas depois ouvi isto na rádio... Eu também não fiquei convencido que o nosso adversário seja melhor que este FCPorto, mas daí até chegar à conclusão de Lopetegui...  Vamos ao jogo. É fácil dizer que fizemos tudo mal. Perdemos 0-2 com o nosso maior adversário. Mas a clareza do resultado não é suficiente para que possa partir para uma 'caça às bruxas'. Tenho muito a criticar no FCPorto de Lopetegui e tenho o feito constantemente. Custa-me identificar erros dele que tenham sido determinantes neste resultado. Que culpa tem ele naquela abordagem ao lance do primeiro golo? Não criámos oportunidades suficientes para ganhar o jogo? Contei seis ou sete claras o que nem é mau num jogo destes. Contem quantas tivemos no jogo do minuto 92. Permitimos oportunidades a

1998.11.21. FC Porto 3-1 Benfica (Jardel)...

Porque o clássico está aí à porta, relembramos um dos muitos golos de Jardigol... este na caminhada para o Penta do Engenheiro Fernando Santos... Fonte: Filhos do Dragão ( https://www.youtube.com/ user/art0of0love )

Àbombakar *

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E com um petardo do meio da rua, o camaronês juntou dinheiro para receber meia dúzia de ordenados! Lopetegui aceitou a sugestão de Prata para o 11 inicial.Compreende-se. Mas é dos jogos mais ingratos para quem tem oportunidade de se mostrar. Uma coisa é ter oportunidade quando existem duas ou três alterações, outra é ter oportunidade quando toda a equipa é diferente e os melhores não são opção. Ricardo fugiu à letargia generalizada com dois pormenores deliciosos sobre Bernard e com a entrega habitual durante toda a partida. O outro que talvez tenha aproveitado a oportunidade foi Evandro com um ou outro bom pormenor apesar do falhanço naquele cabeceamento na segunda parte... Mas lá está, na maior parte das vezes inconsequentes pela falta de rotinas na equipa. Vincent merece o destaque, claro, pelo golo mas foi presa fácil durante toda a partida. Surpreendeu mais nas combinações com os colegas do que na capacidade em segurar a bola, algo que tem de melhorar se quisermo

Em ritmo de cruzeiro

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Vi o jogo em condições fracas. Pixelizado e ao ritmo das interrupções do streaming. Mesmo assim, não foi difícil perceber o que se passou em Coimbra. Melhor que isso, podemos perceber que as exibições vão sendo mais seguras à medida que vamos estabilizando o meio-campo. Estamos a atingir a velocidade de cruzeiro e é bom que tal aconteça às portas de um dos jogos que definirá a época. Tal como no ano passado, será um jogo com o nosso maior rival que definirá se vamos passar o resto da época a tentar alcançar ou a tentar não ser alcançado. Falhámos claramente no ano passado mas, este ano, parece que chegamos em melhores condições ao clássico. Tal como tinha acontecido no jogo com o Rio Ave, entrámos fortes e com vontade de resolver cedo. Desta vez marcámos logo às primeiras tentativas e tudo se resolveu. O adversário parecia não ter plano B e o plano A foi uma fraca tentativa de um 'autocarro'. Tudo demasiado fácil. Ao contrário do que aconteceu na jornada passado o resul

2005.09.10. FC Porto 3-0 Rio Ave (Quaresma)...

Ainda na senda de recordar jogos e grandes golos contra a equipa de Vila de Conde, recuamos ao ano de 2005, em que a coisa estava a dar para o torto e  Ricardo Quaresma , o último a sair do banco (aos 78 minutos), fez isto... o jogo terminou 3-0 com golos nos descontos de Alan e Hugo Almeida...

Exageros

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Quem viu o jogo sabe que o resultado é exagerado, mas o maior exagero foi aquele golo de Danilo no final! Aos 93 minutos ganha na raça e em antecipação, encara a defesa contrária e consegue ter força para enviar aquela bomba. Sublime! À medida que o tempo passa, Danilo vai ficando cada vez mais barato. Desejo que aconteça o mesmo com Adrian Lopez... Entrámos bem no jogo e aos 5 minutos já podíamos ter marcado por várias vezes. Até aos 25 minutos a intensidade foi baixando, mas o bom jogo colectivo mantinha-se. Pena foi que, a partir daí, a equipa tenha entrado no perigoso esquema do 'deixa andar' e do 'isto há de se resolver'. Na última jogada da primeira parte, o Rio Ave fez o primeiro aviso. E nem o golo madrugador de Tello na segunda parte inverteu esta tendência de adormecimento. Só que nesta altura o Rio Ave passou a ser mais perigoso do que havia sido na primeira parte. Deu-me a ideia de que a nossa pressão era descoordenada e de que os avançados corriam m

1998.08.22. FC Porto 4-0 Rio Ave (Capucho) ...

Em fim de semana de receção ao Rio Ave, recordamos um dos momentos sublimes de Capucho nos seus famosos chapéus... trata-de da primeira jornada do ano do Penta, com o Engenheiro Fernando Santos no comando e o tal jogo em que Jorge Mendes levou Deco, pela primeira vez ao Dragão... P.S. Um agradecimento ao Paulo Bizarro e aos Filhos do Dragão pela fantástica videoteca do FC Porto disponibilizada no youtube...

1996.09.11. AC Milan 2-3 FC Porto (Jardel)...

Estamos bem próximos de igualar a melhor campanha na fase de grupos da Champions do FCP... o recorde pertence ao mister António Oliveira e à equipa de 1996/97 que em 6 jogos apenas empatou uma, vencendo as restantes partidas... relembramos um dos golos míticos dessa campanha da autoria de Jardel numa estrondosa reviravolta em San Siro...

Em Diferido

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Num exercício de auto-controlo, consegui alhear-me do facto de o FCPorto estar a jogar e vi o jogo em diferido à hora normal da Champions. Não vi sms's, nem ouvi Radio, nem liguei a TV. Visto o jogo, eu diria que o FCPorto esperou pelos adeptos que saíam do trabalho às 18h... É fácil resumir o jogo. Primeira parte fraca em futebol e forte em capacidade de luta e de gestão dos ímpetos, os próprios e os do adversário. À medida que íamos convencendo o BATE de que iriam esperar em vão pelo nosso erro, fomos crescendo no jogo e o resultado resolveu-se naturalmente e sem grande esforço. O FCPorto fez o que lhe competia: dominou o grupo com autoridade. Dirão que tivemos sorte no sorteio, mas lembro-me facilmente do grupo do ano passado e do de há três atrás, quando passou o esse colosso que era o APOEL... E ainda há quem se lembre do que significa a palavra Artmedia. Favoritismos confirmam-se! Nesta competição, a equipa está a render bem acima das expectativas e há que transfe

Estica!

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Começo com um conselho para Lopetegui: Quanto mais partir os jogos maior será a probabilidade de um adversário inferior discutir o jogo. Seria necessário dar conselhos, nesta altura do campeonato? Seria necessário mudar o esquema depois do brilharete em Bilbau? Seria necessário poupar jogadores quando o próximo jogo é daqui a 17 dias? Para não ser chato, deixo uma última pergunta, até quando vamos ter de aturar isto Lopes? Estou demasiado incomodado para fazer uma crónica em condições. Lopes partiu o jogo e decidiu não o controlar. «Estica lá para a frente para ver como é que isto corre!» Começou por correr bem para, logo a seguir, correr mal. Voltou a correr bem sem que a bola entrasse. Fabiano resolveu pôr as coisas a correr ainda pior. No final um golpe de sorte e de talento. Podia ter sido pior, podia ter sido melhor, enfim... Não há pachorra para tanto talento desperdiçado. Pôr a bola a sobrevoar o meio campo, com o talento que temos é um atentado ao futebol. Esticar jogo

1987.10.21 - Real Madrid 2-1 FC Porto (Madjer)...

Numa semana em que outro argelino brilhou por terras espanholas, relembramos um golo de Madjer, também na então Taça dos Campeões Europeus, que nos colocou a vencer contra o Real Madrid... o resultado final não foi do nosso agrado, mas ficou este momento...

Irrepreensível

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Talvez a melhor exibição da época. Com o BATE foi um festival, mas hoje as condições eram bem mais difíceis. Basta ver que, há dias e neste estádio, o Sevilha perdeu a oportunidade de se isolar na liderança do campeonato espanhol. E o relvado estava muito complicado, o Bilbau precisava de pontuar para se manter na prova e o estádio, em si, mete medo às equipas menos preparadas. Pois não foi o caso. Demonstrámos que estávamos preparados e estivemos à altura do desafio. Basta ver que, em todo o jogo, permitimos apenas uma oportunidade de golo num lance de bola parada em que o adversário cabeceia de costas, marcadíssimo pelos nossos defesas. É de facto uma exibição autoritária na melhor competição do mundo. Diz muito sobre o que este FCPorto pode fazer em jogos de exigência máxima. É até caricato pensar que controlámos melhor este jogo que os quatro últimos em nossa casa. A troca de Quintero por Oliver não pode explicar tudo. A Champions traz motivação extra, mas convém apresentar um

O momento

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Nem sei onde ouvi, nem quem foram os autores, mas tenho ouvido muito esta teoria de que o futebol é o momento. Querem com isto dizer que é facil passar de bestial a besta, sobretudo os treinadores. Neste caso, prefiro ir pelo sentido mais literal. De facto, futebol é aquele momento em que Brahimi nos tirou mais uma vez das cadeiras! Sublime! Será sacrilégio dizer que Brahimi é um Madjer 2.0? Eu arrisco! Já falamos do mais importante. Vamos ao jogo. Lopetegui tentou refrescar a equipa, tacticamente e fisicamente, com a saída de Herrera por Oliver. Já se tinha ensaiado este esquema com o Moreirense, na altura com Brahimi no lugar de Quintero. Não direi que é uma solução a esquecer. Direi que tem que ser repensada e retocada. Tivemos uns primeiros minutos interessantes e chegámos ao golo cedo e com naturalidade. Depois veio a reacção do adversário e, tal como seria de esperar o jogo partiu-se um pouco. Oliver corria muito e nem sempre bem, Casemiro ia apagando fogos e Quintero ne

Passeio

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Não era fácil de prever, mas o jogo foi fácil. Nem defendemos propriamente bem, mas o pânico constante que fomos espalhando na defesa do Arouca chegou para nos poupar dos habituais calafrios e trapalhadas defensivas. Tanto talento naquela frente de ataque deixa-nos a sensação que estes jogos serão para repetir. Mas não poderemos analisar o jogo e o bom desempenho da equipa sem falar da  rotatividade. Rodou um jogador e a equipa reagiu à altura. Esperemos que o Lopes tome nota do facto.  Vamos ao jogo. Entrámos bem e chegamos ao golo tarde para o jogo que estávamos a fazer. Isto por entre duas ou três trapalhadas de Marcano. A bola estava a entrar facilmente em Quintero e isso bastou para que as jogadas de perigo se sucedessem. Mas isso constitui uma alteração no nosso jogo habitual. Parecia que estávamos a insistir muito no jogo pelas alas e, com isso, tornámo-nos algo previsíveis. A entrada de Quintero para o meio veio mudar isso. Na cabeça da área é capaz de rematar, de dribl

Reagindo

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Vitória muito importante! E é importante sob três perspectivas: 'resultadista', técnica e psicológica. Do ponto de vista do resultado estabelecemos um fosso em relação ao adversário de ontem, que nos permitirá gerir os próximos três jogos com outra confiança. Sete pontos em três jogos, tendo já jogado em casa do principal adversário, roça a perfeição. Depois havia Lopetegui. O que é que o tipo iria inventar depois da Taça? Dizia 'O Jogo' e o próprio, na conferência de imprensa de lançamento, que tudo permaneceria igual. Nem tudo... Na minha opinião jogou um dos melhores onzes possíveis, ou próximo disso. Talvez pudesse encontrar lugar para Oliver e Rúben na equipa ou até para Quaresma,  mas o onze satisfez. Logo à partida, o receio das invenções atenuou um pouco. O esquema também não desiludiu. Entrámos bem no jogo e a primeira parte é bem agradável. Conseguimos fomentar a criatividade de Quintero e simultâneamente promover a velocidade de Danilo e Tello. Vo

Critério editorial

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Sempre me habituei ao facto de haver um jornal bem informado sobre os assuntos do nosso clube. Dá sempre a ideia que as correntes de pensamento na liderança do FCPorto e o critério editorial do jornal seguem em paralelo, tal como acontece em todos os jornais desportivos que conheço. Sabendo que Lopetegui é uma aposta clara de toda a estrutura directiva, estranho muito a capa de hoje. Sabemos que os portistas estão irritados com as 'invenções de Lopetegui'. Poucos são os que pedem a cabeça do treinador, mas a grande maioria pede que repense a sua abordagem aos jogos. Pois 'O Jogo' anuncia a teimosia do treinador perante essa exigência dos adeptos. Será que as linhas não irão seguir paralelas? Será que a notícia foi plantada por alguém da estrutura portista para exponenciar ainda mais o clima à volta de um treinador que está a desperdiçar condições ímpares, quando comparado com os seus antecessores? Estranho... Muito estranho...

Futebol Aleatório

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Já sei que o futebol tem sempre uma forte componente do imprevisível. Mas há coisas que tendem a diminuir a probalidade de insucesso. Exemplos clássicos: o factor 'casa', a qualidade do plantel, a história recente dos clubes, a orientação técnica, etc.. Por falar em 'etc.', falemos do elemento que insiste em tornar o nosso sucesso num fenómeno puramente aleatório: Lopetegui. Ontem o resultado foi um desastre. E isso faz com que os vencedores e a sua imprensa tentem transformar aquilo num passeio, numa demonstração de força ou no tão desejado fim de ciclo. A verdade é que a grande vitória poderia facilmente ter sido a derrota do costume. Vejam as oportunidades de golo, vejam o que aconteceria se o penalti entrava, ou o cabeceamento de Jackson, ou o de Marcano, ou o remate de Quintero  na primeira parte ou até o Adrian isolado na primeira parte. Por outro lado, o Sporting já tinha enviado uma ao poste no primeiro minuto, entre outras duas ou três oportunidades que te

Lviv

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É um assunto requentado que guardei para abordar nestas irritantes e longas pausas no campeonato. Vou lembrar-me sempre desta cidade, porque foi a primeira vez que o FCPorto não utilizou qualquer jogador português num jogo. Não fui confirmar mas, de memória, acredito facilmente na notícia. É uma luta antiga entre adeptos portistas: Qualidade vs Identidade. Por um lado, os que acham que interessará mais a qualidade do que a nacionalidade. Por outro, os que acham que FCPorto também é Porto e, já agora, Portugal. Que a localidade e a nacionalidade são características que ajudam a formar a identidade do clube. Eu tenho tendência em aproximar-me mais dos que defendem a qualidade acima de tudo, mas não consigo tomar esse partido por completo. Isto porque me custa um FCPorto sem portugueses e sem portistas no onze e no plantel. Já sei que o perfil do jogador de futebol actual oscila entre o egocêntrico e o egoísta, mas isso não me impede de achar que um plantel com mais portugues

Lopeaflição

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Para quem ainda não está familiarizado com a condição 'Lopeaflição', passo a explicar os sintomas. Ultimamente, naqueles minutos em que estamos à espera que seja anunciado o onze titular do FCPorto, há aquela sensação de que o Lopetegui vai arranjar maneira de nos surpreender e, pior, que nos vai surpreender pela negativa. Ainda assim, tinha uma leve esperança que hoje não tivesse grandes surpresas. Não há jogos nos próximos tempos e o adversário prometia complicações acima do que é normal nesta Liga Portuguesa. Desconfiava apenas de uma opção que eu não compreendo. Confirmou-se. A aflição de hoje foi Marcano. Eu sei que ele já jogou a 6 na Champions, mas é uma opção que não faz qualquer sentido. Espera-se que seja Marcano a começar a construção do nosso jogo? Tem características para isso? Comparem as características de Marcano com as de Casemiro. E agora comparem com as outras opções que procurámos no mercado como Classie, Darder ou até Campaña que tem jogado na equipa B

Contas e continhas

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 Ainda estou a tentar perceber o que se passou nas AG's de ontem de SAD e Clube. O que se falou nas últimas semanas sobre o assunto parecia um pesadelo e, pelo contrário, o que foi apresentado ontem por Fernando Gomes, pareceu bem melhor. A verdade deve estar lá pelo meio. Em grosso modo, nós Clube perdemos 50% do estádio numa operação de aumento de capital numa SAD que passamos a controlar em 60% no mínimo porque, depois da obrigatória OPA, a % pode ser superior. O aumento de capital era obrigatório por causa da compensação pelos Acionistas do defice de operacional  do último triénio analisado em termos de 'fair-play financeiro'. Falta saber como é que a Somague aceitou os 0,65 €, se há mais contrapartidas no negócio e onde se arranja o 'cash' para financiar a compra destes 20% ou mais. E já agora, como é esta última operação se faz por valores tão baixos. Se bem conheço o clube, os factos irão aparecendo nos próximos tempos por entre rumores e prestações de c

Avaliação incompleta

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Torna-se difícil avaliar este FCPorto e até Lopetegui. Por um lado, somos capazes de atropelar uma equipa da Champions, para logo depois empatarmos em casa com uma das equipa mais frágeis do campeonato nacional. Somos abafados numa primeira parte de um jogo em Alvalade, para depois darmos a volta na segunda parte, ficando a lamentar as oportunidades perdidas. Oscilamos entre jogos em que marcamos 3 a 6 golos e jogos em que nem de penalti se marca. Entre jogos de segurança defensiva absoluta, para jogos em que oferecemos dois golos ao adversário. Perante isto, Lopetegui deita gasolina para a 'fogueira' da instabilidade da equipa com constantes mudanças de jogadores e, mais grave, do próprio esquema de jogo. Este FCPorto é uma bomba relógio. Pode explodir para coisas extraordinárias como foram os últimos cinco minutos na Ucrânia como pode implodir no meio de tanta inconstância e confusão. Enquanto torço pela primeira opção não esqueço tamanho receio de que acabe por acontece

Entre o péssimo e o mau

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Já passaram dois dias e o jogo com os vasquinhos ainda me incomoda. Por um lado, escapámos ilesos a uma primeira parte tenebrosa. Já não via disto desde Sevilha no ano passado e aí já levávamos 3 ao intervalo... Por outro, perdemos uma boa oportunidade de trazer os três pontos do campo de um adversário. Preocupa-me sobretudo que perante um adversário mais agressivo, a equipa não consiga ter bola. Sem bola, não há plano b e ficamos uma equipa banal como se viu. Torna-se  inquietante perceber que na garra e sem Oliver em campo, teremos muitas dificuldades no meio-campo. Ou seja, temos talento e temos ideia de jogo, que não conseguiremos implementar desde que o adversário nos morda os calcanhares e dispute todos os lances com intensidade máxima. Preocupante, no mínimo... Vamos ao jogo. O Sporting chegou ao golo numa carambola que apanhou Alex Sandro a dormir e Fabiano demasiado acordado. Foi o que bastou para que só por volta do minuto 25 se visse FCPorto no campo. Foi mau de mais

Deslize

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Quatro pontos perdidos em dois jogos. Suficiente para perceber que as análises à equipa não podem roçar nem o 8, nem o 80. Equipa capaz de golear na Champions e capaz de perder pontos em casa com a equipa mais fraca do campeonato. Arrisco esta precoce avaliação porque acho mesmo preocupante a falta de qualidade deste Boavista e porque isso só torna mais inadmissível o resultado de ontem. Ontem tivemos um FCPorto mais próximo de outros tempos: tivemos um erro individual grave de Maicon; demonstrámos falta de soluções para ultrapassar o bloco baixo do adversário e insistimos demasiado em acções individuais; e tivemos Jackson sozinho na área. O campo não ajudou, o tempo também não, mas insisto: perder pontos com este Boavista é um resultado péssimo! Vamos às razões do descalabro: Lopetegui e Maicon. Limpemos já o assunto da expulsão. Para mim, um erro individual grave. Ouvi no Dragão argumentos contra a expulsão como a zona da falta, a total ausência de perigo do lance e as condi

Quanto mais me BATEs...

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Que resposta ao primeiro resultado menos positivo da época! Lopetegui surpreende ao apostar num 4x2x4 com Adrian em cunha com Jackson tirando-lhe a responsabilidade de desequilibrar na ala, fazendo valer naquela posição as movimentações sem bola do que propriamente o desequilíbrio com a bola nos pés, onde se tem revelado desastrado ou desinspirado ou outro adjectivo qualquer que revele que para já o “bidone d’oro” é dele. Constrastando com Adrian, surge Brahimi. Que revelação. Perdido em Granada, explosivo no Dragão! Mas andavam todos a dormir aqui ao lado? É recuperar já os 80% (o Bruno Carvalho explica como) que este não vai demorar uns aninhos a valer muitos milhões. Arrepiante o momento da substituição com o Dragão a prestar a devida vénia ao argelino. A oferta aos 5 minutos libertou a equipa para os melhores 60 minutos da época (e dos últimos anos), altura em que o marcador já registava 4 golos de diferença e permitiu a Lopetegui gerir desde logo o esforço dos j

Mau maria!

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Estávamos todos com a ideia que ia ser complicado e, pelo menos quem prestou atenção à nomeação do Paulo, tinha incluído esse factor no 'complicómetro' para definir o grau de dificuldade. Isto a juntar ao bom campeonato do Guimarães, à lesão do gerreiro Oliver, aos jogadores que fizeram apenas um treino esta semana e à sempre problemática aproximação à estreia na Champions. Ainda assim consegui ser surpreendido. Foi ainda mais difícil que esperava. Não fiquei descontente com a exibição, apesar da entrada em falso na primeira parte. Comecemos por aí. Excluindo o bom lance que resulta no primeiro remate de Brahimi, fomos completamente engolidos pelo futebol de combate do adversário, nos primeiros 30 minutos. Não conseguimos sair a jogar e notava-se que os adversários chegavam invariavelmente primeiro à bola. De tal forma que se abdicou a certa altura das saídas de bola pelos centrais. Nessa altura valeu o Maicon que varreu tudo impedindo aflições de maior para a nossa ba