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A mostrar mensagens de dezembro, 2007

Um 2008 à FCPorto!

Por muito que me falem nos 7 pontos de vantagem e do adversário acessivel que nos calhou em sorte na Champions, a verdade é que acabamos 2007 como começamos: a perder um jogo com um adversário bem inferior. Por muito que nos custe o nacional da madeira (ou será o nacional de pernambuco?) é bem mais fraco do que em anos anteriores e bem mais fraco que grande parte das equipas que defrontamos este ano. Mas perdemos e por vezes acontece perder-se com equipas fracas. É essa a beleza do futebol. Isto é, não é a derrota que é preocupante, mas sim as fragilidades que deixou a nu. Primeira: inexistência de alternativas credíveis a Quaresma e Tarik. E aqui temos um problema sério. Para mim a solução nunca seria ir ao mercado. Temos quase 20 alas emprestados e grande parte deles com sucesso. Ainda há dias, MST fez um contabilidade interessante: «Jesualdo deveria meditar um pouco, por exemplo, nas lições deste fim-de-semana. Segundo as crónicas, o melhor jogador do Vitória de Setúbal foi, uma v...

Está relançado o campeonato… da segunda circular…

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Eis que finalmente a diferença pontual traduz a diferença abissal de talento, de organização e de vontade de vencer. Para mim é claro que a supremacia do FCPorto nunca poderia estar traduzida por um valor de apenas um dígito. Importa continuar a cavar a diferença porque vamos precisar de ter as cabecinhas bem concentradas para o ataque à Champions. Não estou a dizer que somos candidatos à vitória, mas gostava de ver assumida de uma forma clara, pelo menos, a candidatura aos quartos de finais. Parece uma estupidez. Estamos nos oitavos e parece óbvio que somos candidatos à passagem. No entanto, desafio-os a contar quantas vezes ficamos nos oitavos… Começa a saber a pouco… Quanto ao jogo parece unânime o elogio à atitude ofensiva do Guimarães e ao seu destemido treinador, Manuel Cajuda. Mas para mim, acho que o que teve mais influência no empolgamento do adversário foram o falhanço de Lisandro e as perdidas inacreditáveis de Quaresma e Tarik. Para mim, isso tornou difícil o que ...

O Primeiro Pote

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Apesar de o facto ter, aparentemente, escapado à atenção da sagaz imprensa desportiva lisboeta, é mesmo verdade: vencemos uma fase de grupos da Champions! No entanto, desta vez tenho de concordar que o acontecimento não é assim tão destacável como isso. É óbvio que o que os motiva é a habitual inveja dos medíocres, e como tal tendem em desvalorizar. Eu, pessoalmente acho que não é um acontecimento nada de especial para uma equipa que nos últimos anos só não se qualificou com o louco do Adriaanse. É óbvio que a consistência e experiência adquirida na prova dão frutos e isso é fulcral no panorama europeu. Ganhar respeitinho na Europa do futebol é algo que demora anos a conseguir e isso penso que temos vindo a conseguir paulatinamente. Mas agora há que colher os frutos. Para isso é preciso ter o campeonato arrumado até Fevereiro. E já agora alguma felicidade no sorteio… Por mim, Celtic, Olimpiakos ou Shalke 04 servem bem. Lyon e Fenerbahce também estão ao alcance, mas são mais...

D. Chaves 0-2 FC Porto (Taça de Portugal)

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Eu tremi... quando vi a equipa inicial... especialmente aquele meio campo com Bolatti, Kaz, Mariano e Leandrinho com as rotinas que nós conhecemos... nenhumas... Mais uma vez o mister Jesualdo mudou quase tudo e as últimas experiências a este nível tinham tido resultados catastróficos... sem ver o jogo, pouco ou nada posso dizer, mas fica o registo da entrada do Lucho na segunda parte que penso, terá sido acertada e talvez decisiva... Fica ainda o registo do golo de belo efeito do para muitos mal amado Hélder Postiga e claro a trivela de classe do Lucho no segundo golo (também com um bom pormenor de matador de Adriano)...

A lei do mais forte

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Era previsível a vitória na luz. Era tal a diferença notada entre as equipas, que mesmo contando com alguma imprevisibilidade dos clássicos, estava plenamente confiante. Era o contraste entre uma equipa com uma estrutura de jogo enraizada e uma equipa que muda a estrutura todos os jogos. Era óbvio que camacho andava a tocar de ouvido desde que chegou. Era óbvio que havia apenas um jogador que constrói no nosso adversário de sábado. A sorte teria de acabar. Era óbvio que aquela manta de retalhos sucumbiria perante uma equipa a sério. E isto já a contar com a fase de forma nada brilhante do nosso FCPorto. Teria de imperar a lei do mais forte. A verdade é que foi um pouco mais difícil do que o que eu esperava. Muito (e preocupante), cansaço na segunda parte, e uma arbitragem á medida dos supremos interesses da instituição fizeram perigar uma vitória que nem por isso deixou de ser clara e inequívoca. Escolhi para a imagem do jogo o grande Lisandro Lopez. É impressionante a entrega de...