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A mostrar mensagens de agosto, 2017

Teste superado

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Normalmente a foto inclui o nosso MVP da partida, mas resolvi abrir uma excepção. Esta foto de Corona é mais uma imagem perfeita da revolução de Sérgio Conceição. Corona, que sempre pareceu um jogador que joga mais para ele do que para a equipa, aparece capaz arrancar a camisola com a felicidade de um golo. E fá-lo num ano em que se exige dele o dobro em termos defensivos e ofensivos. Há um lance que personifica o novo Corona que é um em que perde a bola em zona comprometedora e, segundos depois, aparece a cortar em mergulho de cabeça na área. Poderíamos dizer o mesmo ou arranjar lances com semelhanças de Aboubakar, de Marega, de Brahimi, etc. Começo a tender para concluir que treinar em futebol é 80% de psicologia e 20% de conhecimentos técnicos e de táctica. E o trabalho do treinador, nesse campo da psicologia, parece notar-se na atitude em geral e nestes pequenos pormenores como o festejo de um golo ou o grito colectivo no final dos jogos. Para quem não viu o de ontem, recomend

Calor

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Não me lembro de uma tarde tão quente no Dragão. Arrisco dizer que se transpirou mais na bancada do que no campo. Não está em causa o esforço da equipa que, mais uma vez, foi impecável ao nível da entrega. Temos de contar com mais um fenómeno deste FCPorto de Sérgio Conceição, que é o de ter enchido o Dragão por 3 vezes consecutivas.  Para tal, considero que o futebol que o novo treinador trouxe é importante, mas não é o único factor. Nota-se que a organização está mais apurada e preocupada em criar uma festa em redor do estádio que enriqueça ainda mais a experiência, nomeadamente para as famílias que vêm à bola. Algo que não ajuda é a qualidade inenarrável dos cartões de sócio. O meu, além de já nem se notar a minha foto, falhou pela terceira vez e os meros dez euros que me custou há um ano, começam a ser muito caros para a qualidade. Pela fila que estava à minha frente para resolver o problema, percebo que não fui só eu a ter azar na compra. Vamos ao jogo. A equipa soube

Mais dois pontos!

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Já sabíamos que o jogo era complicado, já lá vão 124 anos de história e só tínhamos ganhado por uma vez em Tondela! Já sei que os ‘haters’ vão dizer que só lá fomos jogar duas vezes… Tirando dados estatísticos e analisando o jogo pelo jogo, acho que é pacífico dizer que ganhamos sem brilho mas temos que levar em linha de conta várias situações. Desde logo, a forma de jogar do Tondela: o mister Sérgio falou em futebol direto e bolas longas no avançado, a isto eu chamo ‘jogar à distrital’ e ao Porto custou adaptar-se a este futebol, até porque o nosso futebol este ano caracteriza-se por pressão altíssima mas como podíamos pressionar alto se a bola não parava no setor defensivo do Tondela? Era sempre chutão na frente! O Porto chegou a pecar neste aspeto: entrou no jogo deles e respondeu muitas vezes ao futebol direto do adversário com muitas bolas igualmente diretas para Aboubakar e Marega, mas sempre que tentamos sair rápido para o ataque com rápidas variações de flanc

Tasse, Mano!

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Chega a ser até um pouco ingrato face ao caudal ofensivo do Porto e às oportunidades que dispusemos (vamos esperar que Aboubakar tenha falhado quase tudo no jogo de ontem) que o nosso abre-latas tivesse uma colaboração tão decisiva de um adversário. Não é que a vitória estivesse em causa ou os alarmes já estivessem a soar, afinal de contas já tínhamos feito golos (invalidados) e sofrido faltas para grandes penalidades (não assinaladas), mas a assistência de Mano foi primordial para abrir caminho para mais uma goleada. A pressão que os nossos jogadores incutem na recuperação de bola mesmo na zona defensiva do adversário proporciona muitos erros nas equipas que defrontamos, tal como vimos no jogo de apresentação contra o Depor. O reverso da medalha é que se o adversário consegue sair desta zona de pressão ficamos muito mais expostos e vamos obrigar Casillas a fazer muitas mais defesas espetaculares como as de ontem. Acho que vale a pena o risco. Como alguém dizia no intervalo