O Rato Atómico...

Um dos elementos das últimas equipas técnicas do nosso clube, o qual nunca perdeu nenhum encontro oficial como treinador principal, é o cromo recordado da semana...

Rui Barros era um verdadeiro rato atómico e quando falamos dele vem, inevitavelmente, à memória o seu golo em Amsterdão contra o Ajax na primeira mão da Supertaça Europeia de 1988...

Rui Barros fez uma época de sonho na sua época de estreia no FCP, sendo que na época seguinte foi logo transferido para a Juventus, apenas regressando anos mais tarde...

Chegou, viu e venceu... sintetiza o seu primeiro ano no Dragão depois de ter jogado no Varzim, sagrando-se Campeão Nacional, vencendo a Supertaça Europeia e sagrando-se Campeão do Mundo na neve de Tóquio...

Fez uma mítica dupla com Domingos quando regressou na época em que éramos comandados por Bobby Robson...

Wikipédia...

"Rui Barros foi campeão nacional de juniores pelo FC Porto em meados da década de 80. No seu percurso juvenil vestira as camisolas do Aliados de Lordelo, do Rebordosa, o clube da sua terra, e do Paços de Ferreira. A exemplo de outros, não teve a sorte de subir imediatamente à equipa principal, tendo sido emprestado, para rodar, ao Covilhã (2ª Divisão) e ao Varzim. Ao serviço deste último sagrou-se campeão da Zona Norte da 2ª Divisão. Regressou ao seu clube de coração na ressaca da conquista da Taça dos Campeões Europeus. Lançado por Tomislav Ivic, contribuiu para as vitórias na Taça Intercontinental e na Supertaça Europeia. Neste último jogo, marcou mesmo o único golo com que o F.C. Porto derrotou o Ajax, na primeira-mão, na Holanda. Este golo, obtido após uma abertura de Gomes, isolando-o na cara do guarda-redes, resumiu as qualidades que fizeram dele um jogador de eleição na Europa: a rapidez e a técnica. Foi com naturalidade que assinou pela Juventus. Jogou lá dois anos e ainda hoje é considerado uma das velhas glórias da vecchia signora. Em 95 jogos (incluindo campeonato, taça e provas europeias) fez 19 golos, tendo ganho uma Taça de Itália e uma Taça Uefa. Entre 1990 e 1993 jogou no Mónaco (ao lado de George Weah) de Arsène Wenger, ao serviço do qual marcou 4 golos na Taça das Taças, contribuindo para a ida à final, que acabaria por perder para o Werder Bremen, em 1992. Na época de 93/94 jogou no Marselha (com Futre), antes de regressar ao FC Porto para ser um dos obreiros do futuro PENTA-campeonato. Foi internacional por 36 vezes (desde 1987 a 1996) e marcou 4 golos ao serviço da selecção."

Cromo...
Carreira...

Comentários

Anónimo disse…
È pena que se tente apropriar a alcunha "rato atómico" a Rui Barros quando é público e notório que desde os anos quarenta do século passado essa epíteto foi inventado pelo Jornalista desportivo J. Peixoto em especial para designar o extremo esquerdo) Prof. Bentes, melhor jogador de sempre da Associação Académica de Coimbra. ou seja, é 1 apropriação indevida e infeliz de 1 epíteto que toda agente que percebe de futebol sabe a quem pertence.
J. Seabra disse…
Relativamente ao texto sobre Rui Barros, quero deixar aqui um reparo,pois como Portista e adepto da verdade tenho que o fazer:
Rui Barros é natural de Lordelo - Paredes. Lordelo é portanto a sua terra natal, e não Rebordosa como foi escrito no texto.É conterrâneo de Valdemar Pacheco, Jaime Pacheco, ex. glórias Portistas também. Por uma questão de justiça, e não porque tenha nada contra Rebordosa, onde o Rui realmente jogou, nos Juvenis, antes de dar o salto para o Paços de Ferreira, ainda como Juvenil, e posteriormente para os Juniores do F.C.Porto. Os meu parabéns pelo vosso trabalho.
Lamas disse…
Obrigado pela retificação... o texto que refere retiramos do wikipédia...