Confrontos Ibéricos...
A recordação da semana é um confronto com mais um histórico clube espanhol que se atravessou no nosso caminho antes da senda vitoriosa da época 2004... Contudo, ao contrário do jogo de hoje, esta foi mais uma partida "a brincar"... trata-se do jogo de apresentação da época 1995/96 no Estádio das Antas contra o Deportivo da Corunha, em que se realça o hattrick de Domingos e a estreia auspiciosa de Grzegorz Mielcarski...
Hoje é, possivelmente, o encontro mais importante da fase de grupos da Champions League... Não precisamos marcar tantos (mas gostávamos)... apenas queremos a vitória....
Hoje é, possivelmente, o encontro mais importante da fase de grupos da Champions League... Não precisamos marcar tantos (mas gostávamos)... apenas queremos a vitória....
Comentários
Fran, um nome mitico dos Galegos.
Bonzinho e… confuso
O Labaredas lê A Bola. Dá para rir e inspira o reportório. Hoje, a propósito da UEFA Champions League, há um Bonzinho que escreve que Simão ganhou uma vez no Dragão e foi logo campeão. Mas está confuso. Trocou a temporada. O jogador do Atlético de Madrid venceu no estádio do FC Porto na época de Co Adriaanse, precisamente a primeira do actual Tetracampeonato.
Para A Bola, vencer em casa do FC Porto talvez seja sinónimo de título nacional; para o Bonzinho, outrora intermediário do Benfica na contratação de jogadores, hoje figura destacada dos bajuladores supremos, parece ser algo ainda mais alucinante.
«Maria José Morgado garantiu, ontem, quarta-feira, que Carolina Salgado foi tratada como uma "testemunha normal" no Apito Dourado e revelou-se ofendida com a acusação de que a equipa especial de investigação por si liderada manipulou depoimentos.
Em causa estão declarações prestadas pela irmã gémea de Carolina ao Ministério Público do Porto, em Junho de 2007, aludindo a alegadas "cumplicidades" entre elementos da equipa especial de investigação do Apito Dourado e a ex-companheira de Pinto da Costa. Ana Salgado alegara que Maria José Morgado, na altura coordenadora da referida equipa, telefonava a Carolina para informá-la sempre que era deduzida uma acusação e para "dar-lhe força para continuar". E que o inspector da PJ Sérgio Bagulho, integrante da mesma unidade, teria "treinado" aquela testemunha.
Ontem, no início do julgamento de Ana Salgado - que responde por dois crimes de difamação agravada - a procuradora-geral adjunta rejeitou todas as insinuações, sublinhando que foi posta em causa a sua "honra profissional", bem como a de toda a equipa que liderou. "Nunca telefonei a Carolina Salgado", frisou a magistrada, revelando que o único contacto entre as duas, além do que tinha havido na sede da equipa especial, na primeira inquirição, foi estabelecido por iniciativa da ex-companheira de Pinto da Costa e nada teve a ver com os processos.
"Telefonou-me por razões humanitárias. Disse estar desesperada, com medo de ficar de repente na rua, sem casa, nem bens. Na altura, falei-lhe à pressa, porque estava a caminho da piscina. Disse-lhe para ter calma, que se houvesse algum processo cível ela poderia contestar. Só falei com ela por consideração ao Sérgio Bagulho (a quem Carolina tinha levantado a questão)", afirmou Morgado. Em causa estariam partilhas após a separação de Carolina e do presidente do F.C. Porto.
Quanto à acusação de manipulação de depoimentos, a magistrada afirmou que "não tem cabimento", lembrando que as declarações daquela testemunha, na reabertura dos processos, coincidiram com as que já tinha prestado em ocasiões anteriores.
Questionada sobre o facto de Carolina ter sido inquirida muitas vezes na própria residência, Morgado explicou que tal se deveu à necessidade de "evitar o circo mediático e fugas de informação", lembrando, também, que Carolina recebia protecção policial, por ter sido vítima de ameaças e alegadas perseguições.»
in JN, 01/10/2009
Mesmo fazendo um esforço para acreditar na versão de Maria José Morgado (MJM), as suas declarações suscitam-me um conjunto de interrogações.
É habitual uma "testemunha normal" ter acesso ao número de telemóvel da procuradora-geral adjunta?
É habitual os inspectores da PJ meterem “cunhas” para que a procuradora-geral adjunta atenda telefonemas de "testemunhas normais", ou este caso foi uma excepção aberta por MJM por o inspector da PJ ser o senhor Sérgio Bagulho e a testemunha ser a dona Carolina?
É habitual que inspectores da PJ e a procuradora-geral adjunta se preocupem com problemas pessoais das "testemunhas normais" que, segundo a própria MJM, nada tinham a ver com os processos?
É habitual o Ministério Público inquirir as "testemunhas normais", ou arguidos, na sua própria residência, para "evitar o circo mediático”? Foi isso que aconteceu, por exemplo, com Valentim Loureiro, Carlos Cruz, Paulo Pedroso ou Oliveira e Costa?
Evidentemente, está por nascer o jornalista português com coragem para fazer estas perguntas à toda poderosa procuradora-geral adjunta e suspeito que mesmo que fossem feitas ficariam sem resposta.
Do reflexão portista