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A mostrar mensagens de janeiro, 2016

Estreia de Rui Barros foi melhor

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Esta semana temos uma frase no título para que fique clara a ideia base da crónica. Há uma clara oposição entre as duas estreias apesar de ambas trazerem uma estabilidade nas opções iniciais. Rui Barros não mudou nada. Nem onze, nem estilo de jogo, nem desenho táctico. O que vimos de diferente foi alguma melhoria nos índices de motivação, que se traduziu numa intensidade diferente. Como seria de esperar, o efeito desvaneceu-se à medida que foram aparecendo novos jogos e os jogadores percebiam que aquela era uma solução interina. Peseiro foi mais ambicioso. Tínhamos ficado com a sensação que a abordagem seria de ruptura total com o passado, mas pensava que seria temperada com alguma prudência. Era pelo menos o que eu faria. Terei de louvar a ambição de Peseiro e até poderei louvar os resultados a médio prazo. Mas a curto prazo o que tenho é o pior jogo da época no Dragão. O jogo com menos remates, o jogo com menos posse de bola, com menos controlo do jogo e dos ímpetos ofensivos do

Entrevista

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Só tenho um comentário a fazer à entrevista de ontem do nosso presidente: não gostei! Pelo que nos foi dito, está eliminada a raiz de todos os males. As coisas só podem melhorar agora que não temos Lopetegui a usar e abusar das suas funções como treinador...

Lei de Murphy

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Esta é a semana da Lei de Murphy no FCPorto. Passo a explicar: 1) Contratámos um treinador cujo currículo se resume a uma Taça da Liga e a uma semana em que tivemos talvez a mais cruel aplicação da Lei de Murphy à carreira de um treinador de futebol. 2) Depois temos estas 'frangalhadas' que, pelo timing, são uma claríssima aplicação da Lei de Murphy ao nosso futebol. Só falta jogar Gudiño no Domingo e marcar um golo na própria. 3) Sendo um jogo da Taça da Liga, temos sempre este confronto entre os flops e os jogadores jovens e promissores do plantel. Para variar, o rendimento dos B's foi superior. É simples dizer que Garcia foi melhor que Angel, que o Sergio foi melhor que o Imbula e que o André Silva foi melhor que o Varela. Só aqui, Formação 3, Comissão 0. Logo na semana em que estão à vista algumas fragilidades directivas... 4) A realização estava com uma pontaria tremenda para as posses desastradas dos nossos responsáveis. Apanhou Rui Barros a rir no

Pé(seiro) Frio

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Com certeza que já tinham saudades destes meus fraquíssimos trocadilhos. Cá fica mais um! Que dizer sobre o nosso novo treinador. Em primeiro lugar posso dizer que me saiu um fod#-$# assim que soube. Em primeiro lugar porque se falou de vinte gajos e este não era um deles. E depois porque a marca de José Peseiro é a marca do 'pé frio'. Lembramo-nos do treinador que conseguiu, em apenas duas semanas, perder uma final da Taça UEFA, em casa, e passar de primeiro para terceiro no campeonato. Mais tarde, tentando refazer-me do choque, relembro outras histórias como a que relata que era melhor academicamente que José Mourinho, e a sua grande reputação ao nível do treino. É, além do mais, um treinador experiente com bom conhecimento do campeonato. Entra numa altura difícil com expectativas muito baixas. Está longe de ser a solução que idealizava, mas é treinador do FCPorto e terá o meu apoio como tiveram todos os outros. Bom trabalho! Há títulos para ganhar já este ano!

Falta de chama

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Já não há Lopetegui. Quem deveremos culpar? Rui Barros? Não me parece justo. Tudo o que fez foi nada mudar. E fez bem porque estava apenas interinamente no lugar. A quem está a prazo, exige-se um 'governo de gestão' e isso Rui Barros fez bem. Eu tenho problemas com a opção por Danilo mas reconheço que não tem sido por aí que o FCPorto tem jogado pior. Ontem até acho que as substituições foram todas atempadas e acertadas embora sem grandes resultados.  Ilibando Rui Barros sobram dois culpados: Jogadores e Direcção. Começando pelos jogadores, é inacreditável a falta de chama e de garra que demonstramos. Esta decepção que não vemos na cara de André André, não vemos na cara da maior parte dos jogadores com a cara destapada. A forma como não se parte para cima do árbitro depois daquela incrível expulsão de Aboubakar diz tudo. Os próprios comentadores não se aperceberam da expulsão pela ausência de reacção do jogador. Como se fosse normal! Mas é assim. O dinheiro cai na conta

Alguém queria que houvesse Taça

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Já desconfiávamos que o jogo de ontem seria bem mais difícil que o anterior. Não pelo Boavista, que não assusta ninguém e que infelizmente não terá argumentos para se manter na primeira Liga. Digo infelizmente porque eu acho que o futebol se faz de rivalidades e sempre gostei de não gostar do Boavista e de os defrontar. Voltando ao ponto, estava com receio que a goleada nos fizesse abordar o jogo de uma forma menos intensa e que as alterações pudessem trazer perda de rendimento. Ainda assim contava com uma vitória mais fácil. Complicou-se por dois motivos que se encontraram num lance capital do jogo: árbitro e Imbula.  Vamos ao primeiro motivo. Eu sei que esta geração de 'sarrafeiros' do Boavista é bem mais suave que algumas gerações que ajudaram a cimentar o clube como um dos icone da selvajaria no futebol português. Ainda assim, um Boavista suave é sempre um Boavista.  Enfrentá-los e ter um score de 6 amarelos e 1 vermelho contra apenas 1amarelo para eles, é obra! Pod

E tudo mudou...

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Mais a sério, diria que a avaliação a este novo FCPorto é obviamente inconclusiva. Seria demasiado ambicioso exigir que houvesse mais do que alguns sinais de maior empenho. O que também poderia ter mudado era o onze inicial. Passou-me pela cabeça que Rui Barros me fizesse a vontade e trocasse Danilo por Ruben Neves. A entrada de Evandro por Herrera já seria pedir de mais...  Manias minhas... Mas Rui Barros, tal como tinha feito quando substituiu Co Adriaanse, optou por não mudar nada. Mais uma vez os resultados foram bons. É mesmo invulgar a eficácia deste treinador. Dois jogos, duas vitórias, duas goleadas, zero golos sofridos, mas desta vez o jogo não valia um título. Mas não deixa de ser requintada a opção de repetir um onze, algo que Lopetegui fazia muito pouco e nem tenho memória de o ter feito esta época... Poderia entrar na análise de um jogo sem história. Mas não vale a pena. Perante um adversário muito frágil e com jogadores no limite das suas forças, conseguimos tira

Boavista 0-1 FC Porto (87-88)...

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1m06s - Sem grande espectacularidade, Mly defende com segurança livre do brasileiro Marcos António... 1m29s - Sousa era um perigo nos livres... este num estilo diferente daquele que nos habituou... 2m09s - Pontapés de Baliza manhosos... muito utilizados na época... 2m42s - Um golo à futebol inglês... mesmo que o lançamento do João Pinto não tenha sido muito longo... 6m31s - Falhanço clamoroso de Sousa... 6m47s - Resumo demasiado longo para os lances perigosos existentes... atualmente impensável...

Pesetero?

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Esta imagem é boa porque apanha o MVP do jogo, Maxi, o LVC, Lopetegui, e é na sequência de mais uma daquelas bolas que sobrevoa o campo e que sai pela linha lateral. Dizem que não temos rotinas de jogo. Esta jogada é repetida vezes sem conta e com resultados consistentes... Mas maus! Outra coisa engraçada na foto é que Lopetegui bate palmas, mas sem convicção.  Quase que por obrigação. Nós nas bancadas fazemos o mesmo... Parece claro para todos que é o fim da linha. Lopetegui diz que não sai, mas espero que seja só para a imprensa e que seja razoável na análise do momento da equipa. Se o for perceberá que tem grandes responsabilidades (não todas) e terá de ser honrado e pôr o lugar à disposição. Se não o fizer será mais um pesetero! Jogo muito mau que poderia perfeitamente ter terminado com uma vitória do FCPorto. Mas o adversário super-desfalcado conseguiu marcar um golo e o FCPorto não tem poder de reacção. É já penoso ver o sentimento de impotência na cara dos jogadores.

Nada está perdido. Ainda...

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Surpreendidos? Julgo que não. Há sempre aquela esperança baseada na irracionalidade do adepto e naquela máxima de que, em futebol, tudo é possível. Mas a probabilidade não me dava grande confiança no resultado de Alvalade. O FCPorto está bem longe do que já mostrou este ano e que não tinha sido nada de especial.  Os jogadores que arrancaram em melhor forma vão abrandando. Aboubakar já se perdeu no meio do exílio a que a táctica o obriga, Brahimi voltou a jogar por ele e para ele, André André está com problemas físicos e Rúben não consegue fazer mais neste esquema. Nem o deixam visto que, assim que começava a assumir o jogo, dois passes errados para um Layun 'a nanar' bastaram para que o tirassem prematuramente do jogo. Tem-nos valido a emergência de Corona, Danilo e Indi, mas não chega. Ora se não estamos bem individualmente, ao nível da orientação técnica, nem me apetece repetir as críticas que aqui temos feito com frequência. Seja a do meio-campo com duplo pivot e com